
Em reunião, caminhões com combustíveis e gás de cozinha terão liberação imediata nas estradas
A greve dos caminhoneiros contra o aumento do diesel completa nove dias nesta terça-feira (29), nas rodovias do Paraná. Ao todo, 256 pontos de protestos foram registrados no Estado.
Segundo relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 14h de segunda, 84 locais com protestos foram registrados em rodovias federais. Já nas estradas estaduais, 172 pontos foram contabilizados pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) às 0h40 de terça.
Acordo
Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (28) com representantes da categoria e o Governo do Paraná, fecharam um acordo para que a liberação de caminhões com combustíveis e gás de cozinha sejam liberados.
Também voltam a circular materiais hospitalares, medicamentos, produtos para merenda escolar, insumos para ração de animais de abate e cargas vivas. Para isso, os caminhoneiros precisam ter um adesivo da Defesa Civil para que a liberação seja imediata.
Apesar da boa notícia, produtos como alimentos para supermercados, incluindo perecíveis, devem continuar sendo bloqueados pelos grevistas. As medidas tomadas pelo Governo, devem amenizar os efeitos da paralisação, mas não coloca fim a greve, já que a categoria não aceitou a proposta.
Isenção no pedágio
A dispensa na cobrança de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios começou a valer nesta segunda. O fim da cobrança foi regulamentado pelo presidente Michel Temer (PMDB) em medida provisória no domingo (27), em uma das tentativas de colocar fim à paralisação dos caminhoneiros.
Transporte Coletivo
Em Curitiba, os ônibus circulam normalmente, já que a Prefeitura realizou operações para que caminhões-tanques fossem escoltados e levassem combustível para as empresas. O trasnporte coletivo apresentou uma grande melhora, como em Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.
Combustível
Após o acordo realizado nesta segunda, alguns serviços estão sendo normalizados gradativamente. Na Capital, alguns postos começaram a receber combustível, mas ainda existem filas de motoristas se formando.