A paralisação é motivada, segundo o SIGMUC, pela precarização das condições de trabalho e sucateamento dos equipamentos

Os guardas municipais de Curitiba podem cruzar os braços a partir do próximo dia 05 de outubro (segunda-feira). O indicativo de greve foi aprovado em assembleia realizada pela categoria neste final de semana. Nesta segunda-feira (28), no período da tarde, os trabalhadores devem promover um protesto no Parque Barigui.

Atualmente, a Guarda Municipal conta com cerca de 1,4 mil agentes. A paralisação é motivada, segundo o Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (SIGMUC), pela precarização das condições de trabalho e sucateamento dos equipamentos.

“Estamos sofrendo um processo de sucateamento e precarização das condições de trabalho. Somos a única categoria que não possui um secretário. Este ano só sofremos cortes. Foi cortado o crescimento do Plano de Carreira, foi cortado o avanço por titulação, foram cortados os investimentos, foi diminuído o número de viaturas, foi cortado o combustível para as viaturas, foram cortadas as escalas de trabalho, até mesmo as horas dentro das escalas foram cortadas. Basta! A Guarda Municipal não aguenta mais”, diz o presidente do sindicato, Luiz Vecchi.

Prefeitura

Em nota, a prefeitura de Curitiba informa que, neste ano, deu início à implantação de um  novo plano de Cargos e Salários para os guardas, está trabalhando na organização de um concurso público para contratação de novos trabalhadores vem investindo na aquisição de equipamentos.

“A prefeitura investiu R$ 2,8 milhões em um novo sistema digital de radiocomunicação de ponta, que está sendo implantado. Além de 176 armas não letais de dispositivo elétrico (Spark) e 183 novas pistolas (calibre 380), além de 1.500 coletes de proteção balística para todos os guardas. Os agentes tem passado por capacitação para uso de equipamentos e para trabalhar com polícia comunitária, valorizando o trabalho da corporação. A frota também começa a ser renovada”.