Curitiba - O humorista Marcelo Alves dos Santos, de 41 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) nesta quinta-feira (19) pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver da jovem Raíssa Suelen Ferreira da Silva, de 23 anos.

O corpo da Miss, que era baiana, foi encontrado dentro de uma cova no dia 9, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Marcelo confessou o crime e está preso na capital paranaense.
Relação do humorista indiciado com a Miss
De acordo com a família, Raíssa saiu da Bahia com ajuda de Marcelo, que era seu professor em um projeto de luta, e morava próximo a casa da vítima.
Ele, que já estava em Curitiba, recebeu a vítima por um tempo em sua casa até ela se mudar. A jovem teria se mudado em busca de uma oportunidade de emprego.
Dia do crime
Raíssa Suellen desapareceu no dia 2 de junho ao sair de casa no bairro Portão, em Curitiba, alegando que estava a caminho de Sorocaba, no interior de São Paulo, para uma oportunidade de emprego. A jovem relatou para as amigas que pegaria carona com um conhecido, o comediante Marcelo Alves.
Um vídeo mostra os últimos momentos de vida da jovem antes de desaparecer. Ela aparece em um carro branco, toda feliz. Contudo, apenas 20 minutos depois de deixar sua residência, Ferreira parou de responder mensagens das amigas e não atendeu às ligações feitas pela família.
Morte de miss Raíssa Suellen
O comediante se apresentou na delegacia em Curitiba e confessou o assassinato de Raíssa Suellen. Além disso, ele contou para a delegada onde havia deixado o corpo da garota e como cometeu o crime.
De acordo com a delegada Aline Manzatto, da Polícia Civil do Paraná, Marcelo contou que atraiu a jovem com a promessa de emprego. Contudo, Alves teria confessado a Raíssa que o emprego não existia. Disse também que era apaixonado por ela, mas ela reagiu indignada e o teria xingado.
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