Curitiba - Uma das estações mais esperadas pelos brasileiros começa nesta segunda-feira (22): a primavera. A estação será iniciada em todo o hemisfério sul e chegará no Brasil mais precisamente às 15h19 pelo horário de Brasília. No país, os primeiros dias serão marcados pela chuva e queda nas temperaturas em estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

Flores Jardim Botânico.
Início da primavera será marcado por tempestades (Foto: Hully Paiva/SMCS)

Durante o primeiro dia da primavera, a frente fria que entrou pela região Sul neste fim de semana, segue para as regiões Sudeste e Centro-Oeste. A previsão é de que as chuvas fortes permaneçam no Paraná e em Santa Catarina, além das tempestades no centro e sul do Mato Grosso do Sul e no estado de São Paulo. Já no Rio Grande do Sul, a precipitação se concentrará no norte do estado neste início da primavera.

Com o término em 21 de dezembro, os brasileiros podem esperar um volume de chuva um pouco acima da média ao longo da primavera. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas mais elevadas estarão na região Norte, interior da região Nordeste e em algumas áreas da parte central do Brasil.

56% de chance de formação da La Niña ao longo da primavera

Considerada uma estação de transição entre o inverno e o verão, as alterações provocadas pela primavera também podem influenciar intensamente na agricultura, como alerta a meteorologista Anete Fernandes à Agência Brasil.

“Esse padrão de transição, que nós estamos observando agora, que  a gente vai observar no ‘inicinho’ da primavera, a partir da próxima terça-feira, caso esse padrão se rompa ali para início de outubro e venha uma onda de calor, isso pode trazer prejuízos, porque se o agricultor aproveita esse padrão de transição e planta e na sequência vem uma onda de calor, isso pode comprometer a produtividade. Mas por enquanto não tem sinal de que isso vá acontecer, mas não se pode descartar a possibilidade”, explica o metereologista.

Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, aumentou para 56% a chance de formação da La Niña ao longo da primavera. O fenômeno provoca o resfriamento das águas do oceano Pacífico, alterando os padrões de pressão atmosférica e de chuvas.

Ainda conforme Anete Fernandes, no momento, deve ser mantido o estado de neutralidade quanto aos efeitos da La Niña, visto que o fenômeno ainda não está atuando nas águas do Pacífico. O metereologista também lembra que mesmo que se manifeste na primavera, seus efeitos só serão sentidos durante o verão.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato 

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui

Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.