Um cemitério localizado na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, possui um sistema único, uma rota de fuga para casos em que pessoas sejam enterradas vivas. O sistema surgiu após um medo de infância do dono do cemitério.

O sistema funciona há quatro anos (Foto: arquivo/NDTV)

Alcione da Silva, proprietário do local, revelou em entrevista ao NDTV, que tem medo da morte desde quando era criança.

“Eu tenho esse trauma e medo da morte desde os nove anos. E quando comecei a trabalhar em cemitério, 11 meses depois, meu pai faleceu. Eu tive a preocupação na época de que não tocassem no corpo dele. Fiz um velório de 36 horas e, só após ter certeza de que ele realmente havia falecido, sepultei o corpo. Ainda assim, mantive a sepultura aberta por mais três dias, até começar o cheiro da decomposição”, explica Alcione.

Conforme Alcione, ele decidiu implementar um cemitério vertical para reduzir custos e democratizar o acesso. Durante este processo, ele desenvolveu a rota de fuga nas sepulturas.

“Durante esse desenvolvimento, alcançamos a pressão negativa dentro das sepulturas. Foi aí que pensei: agora, a pessoa consegue sair sozinha daqui se for necessário, eu não preciso mais manter a sepultura aberta. Assim surgiu a Rota de Fuga”, explicou o proprietário.

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