Um cemitério localizado na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, possui um sistema único, uma rota de fuga para casos em que pessoas sejam enterradas vivas. O sistema surgiu após um medo de infância do dono do cemitério.

Alcione da Silva, proprietário do local, revelou em entrevista ao NDTV, que tem medo da morte desde quando era criança.
“Eu tenho esse trauma e medo da morte desde os nove anos. E quando comecei a trabalhar em cemitério, 11 meses depois, meu pai faleceu. Eu tive a preocupação na época de que não tocassem no corpo dele. Fiz um velório de 36 horas e, só após ter certeza de que ele realmente havia falecido, sepultei o corpo. Ainda assim, mantive a sepultura aberta por mais três dias, até começar o cheiro da decomposição”, explica Alcione.
Conforme Alcione, ele decidiu implementar um cemitério vertical para reduzir custos e democratizar o acesso. Durante este processo, ele desenvolveu a rota de fuga nas sepulturas.
“Durante esse desenvolvimento, alcançamos a pressão negativa dentro das sepulturas. Foi aí que pensei: agora, a pessoa consegue sair sozinha daqui se for necessário, eu não preciso mais manter a sepultura aberta. Assim surgiu a Rota de Fuga”, explicou o proprietário.
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