O homem que acordou durante o processo de retirada de órgãos após ser diagnosticado com morte cerebral vem apresentando melhoras. Após ficar em coma devido a uma overdose em 2021, o norte-americano Anthony Thomas Hoover II finalizou uma das etapas da fisioterapia. 

Imagem de Anthony segurando o certificado ao lado de uma mulher. A outra imagem mostra Anthony no hospital.
Anthony começou a usar drogas depois de desenvolver depressão e ansiedade (Foto: Reprodução/LaDonna Rhorer)

Anthony Thomas Hoover II atualmente mora com a irmã, LaDonna Rhorer, que compartilhou nas redes sociais que o homem, de agora 36 anos, finalizou uma das etapas da fisioterapia.

LaDonna Rhorer compartilha nas redes sociais todas as evoluções do irmão. Após ficar internado, Anthony ficou com sequelas neurológicas e, na época, não conseguia  falar e se movimentava com dificuldade.

A foto da conclusão da fisioterapia foi publicada no final de 2024. Em um vídeo divulgado por LaDonna recentemente é possível ver que Anthony já está conseguindo realizar alguns movimentos.

O caso de Anthony voltou a repercutir após o governo americano afirmar que houve má conduta dos médicos durante a internação do homem em uma unidade médica dos Estados Unidos em 2021. 

Imagem de Anthony ao lado da irmã e de familiares.
Anthony tem dois irmãos que morreram devido a overdose (Foto: Reprodução/LaDonna Rhorer)

Homem acorda durante processo de retirada de órgãos

Após ter uma overdose, Anthony teve morte cerebral declarada e foi preparado para o procedimento de retirada de órgãos que iriam para a doação. O homem então acordou no momento em que foi retirado do suporte de vida.

Câmeras de segurança capturaram o momento em que Anthony acordou agitado, chorando, mexendo as pernas e os braços e balançando a cabeça. Na sequência, os médicos separam o homem novamente e interromperam o procedimento.

Após três anos, o governo norte-americano determinou que os médicos responsáveis pelo caso agiram com má conduta. A investigação começou após Anthony quase ter os órgãos retirados depois da declaração de morte cerebral.

A investigação foi conduzida pela Health Resources and Services Administration (HRSA), que apresentou falhas, além de que a equipe médica ignorou que os efeitos dos sedativos mascaravam o estado verdadeiro do paciente.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

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Ana Clara Carneiro

Estagiária de jornalismo

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.