Curitiba - A lenda do lobisomem, uma das mais conhecidas do folclore brasileiro, volta a ganhar força durante o período da Quaresma. Conforme a tradição popular, é justamente entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa que a criatura mística costuma “despertar”.

A crença do lobisomem tem origem europeia, mas foi incorporada ao imaginário brasileiro, especialmente em áreas do interior. Segundo o folclore, o lobisomem seria um homem que, como punição ou maldição, se transforma em uma criatura metade lobo, metade humano, nas noites de sexta-feira durante a Quaresma, muitas vezes após cometer pecados ou quebrar promessas religiosas.
Quaresma e Lobisomem: entenda
A Quaresma é o período de 40 dias que antecede a Páscoa, começando na Quarta-feira de Cinzas. É um tempo tradicionalmente dedicado à penitência, jejum e reflexão espiritual no cristianismo. E é justamente nesse período sagrado que a lenda do lobisomem costuma “ganhar vida” com mais intensidade. Segundo a tradição, acredita-se que:
- Homens que quebram promessas religiosas, cometem pecados graves ou vivem em pecado durante a Quaresma estariam mais propensos a sofrer uma maldição e se transformar em lobisomem.
- Algumas versões da lenda dizem que o sétimo filho homem de uma família, sem que nenhuma menina nasça entre eles, pode virar lobisomem — e que a primeira transformação acontece numa sexta-feira da Quaresma.
- Durante esse período, o lobisomem vaga por áreas rurais, atacando animais, invadindo currais ou apenas uivando pelas matas e estradas, alimentando o medo entre os moradores.
Apesar da falta de evidências concretas, o tema costuma gerar curiosidade, medo e, muitas vezes, diversão entre os moradores.
Lobisomem no Paraná: moradores alegam aparições em Curitiba
Nos últimos anos, moradores do bairro Umbará em Curitiba têm relatado aparições e sons estranhos em uma olaria abandonada, onde sempre avistam um idoso misterioso.
“O pessoal fala que ele tem hábitos estranhos em época de quaresma e lua cheia […] se escuta uivos no local e tem galinhas e animais mortos”.
O caso chamou atenção de um grupo de youtubers, os Legionários, que são caçadores de lendas urbanas. Os influencers foram até o local para recontar a história. Assista abaixo:
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