Com a chegada das transações digitais no país, as moedas e cédulas acabaram sendo esquecidas pela maioria da população. No entanto, para quem guardou algumas delas, é possível lucrar. É o caso de moedas raras de 50 centavos de 2002 que se tornaram valiosas devido aos seus erros de fabricação; veja características.

A moeda foi lançada em 1998 pelo Banco Central e foi desenvolvida para a segunda família real. O design é constituído pela imagem do Barão do Rio Branco e teve cerca 190 milhões de unidades produzidas. Apesar da sua numerosidade, alguns exemplares apresentaram falhas, tornando-se cobiçados por colecionadores, segundo o portal Perfil Brasil.
Detalhes existentes nas moedas raras
Composta por aço inoxidável, ela pesa 7,81 gramas, tem um diâmetro de 23 mm e uma espessura de 2,85 mm. Seu anverso contêm o retrato do Barão do Rio Branco, enquanto o reverso é marcado pelo número “50”, data de cunhagem de “2002” e pela constelação do Cruzeiro do Sul.
Reverso horizontal, o erro que a valoriza
Para os numismáticos (colecionadores e estudiosos) o interesse pela variante é devido aos erros de fabricação. Ainda de acordo com o portal, eles procuram um reverso horizontal, que é quando o verso da moeda não está alinhado corretamente com a frente.
Ao girar a moeda na vertical, ao invés de permanecer alinhado, o verso fica inclinado para a esquerda. Essa falha acontece quando há problemas no encaixe do disco metálico, durante a fabricação.
Afinal, qual o valor das moedas raras de 50 centavos?
Para compreender o valor das moedas de 2002, é essencial visar os fatores de conservação, raridade e demanda. A valorização final também pode ser influenciada pelo estilo do colecionador ou leilão.
- Muito circulada (desgastada): R$ 30,00 a R$ 50,00;
- Pouco circulada: R$ 50,00 a R$ 70,00;
- Flor de Cunho (FC) – estado impecável: Acima de R$ 100,00.
Como e onde vender?
Após consultar sites especializados e especialistas da área, é possível vendê-las em diferentes locais; confira.
- Grupos de numismática em redes sociais como Facebook, WhatsApp e Telegram;
- Plataformas de compra e venda online, como Mercado Livre, OLX e Shopee;
- Casas de leilão especializadas em numismática;
- Feiras de colecionadores, onde há grande procura por moedas raras.
*Com supervisão de Rodrigo Schievenin
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