Desde os primeiros registros da humanidade, a ideia do fim do mundo tem fascinado e aterrorizado pessoas ao redor do planeta. Seja por meio de profecias religiosas, previsões astrológicas ou teorias científicas, o apocalipse sempre esteve presente na cultura popular, alimentando especulações sobre o que ocorreria no final dos tempos.
Embora a ciência e a razão expliquem muitos desses eventos como mitos ou interpretações distorcidas da realidade, ainda há aqueles que acreditam firmemente nas profecias do fim do mundo. Veja 8 teorias sobre o apocalipse que marcaram diferentes períodos históricos e continuam a gerar debates nos dias de hoje.
A profecia de Nostradamus: o fim do mundo por cataclismos globais
Michel de Nostredame, mais conhecido como Nostradamus, foi um astrólogo francês do século 16, famoso por suas previsões.
Embora muitas de suas profecias sejam vagas e abertas a múltiplas interpretações, algumas falam sobre a chegada de uma terceira guerra mundial e grandes cataclismos naturais, como terremotos, inundações e tempestades solares. Ele também teria previsto que um grande líder apareceria, possivelmente para levar o mundo à destruição ou a uma nova ordem.
A profecia de São João: o livro do Apocalipse
O Livro do Apocalipse, também conhecido como Revelação, foi escrito por João, o apóstolo, no final do século 1. Este livro faz parte do Novo Testamento da Bíblia e descreve uma série de visões apocalípticas sobre o fim dos tempos. Através de imagens simbólicas e visões dramáticas, São João retrata o julgamento final, a destruição do mal e o estabelecimento do Reino de Deus.
O Apocalipse descreve um grande conflito entre o bem e o mal, onde o Anticristo surge para enganar as nações, enquanto os cavaleiros do apocalipse trazem destruição e morte. A batalha final ocorre no Monte Armagedom, e, após o julgamento, um novo céu e uma nova Terra surgem, livres da dor e do mal.
A profecia maia: o fim do ciclo em 2012
Uma das teorias apocalípticas mais populares nas últimas décadas foi a previsão do fim do mundo associada ao calendário maia. Uma antiga civilização que floresceu na Mesoamérica, especialmente no que hoje é o México e a América Central, desenvolveram um sistema avançado de calendários.
Para muitas pessoas, a data de 21 de dezembro de 2012, que marcava o fim de um ciclo, foi interpretada como o “fim do mundo”.
Segundo algumas interpretações do calendário, o 21 de dezembro de 2012 marcaria o fim de um ciclo de 5.125 anos, o que gerou temores de catástrofes naturais e até mesmo de um grande evento cósmico.
Essa previsão ganhou notoriedade após ser amplamente divulgada na mídia e em filmes de ficção científica.
O dia do juízo final: o fim do mundo no islamismo
No islamismo, o conceito de um juízo final é uma das crenças centrais. De acordo com a tradição islâmica, no final dos tempos, haverá uma série de sinais que antecederão o Dia do Juízo, quando todos os seres humanos serão ressuscitados e julgados por suas ações. Os justos serão recompensados com a vida eterna no Paraíso, enquanto os ímpios serão punidos.
Os sinais do Juízo Final incluem a vinda de Dajjal (o Anticristo), a descida de Isa (Jesus), a batalha final entre o bem e o mal, a ressurreição dos mortos e o julgamento de todos os seres humanos.
O Alcorão descreve como a Terra será renovada e como o sol se apagará antes do julgamento. Além disso, acredita-se que a humanidade passará por uma purificação antes da entrada no Paraíso.
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O colapso ecológico: uma previsão científica moderna
Enquanto as profecias religiosas focam no julgamento divino ou cataclismos sobrenaturais, alguns cientistas alertam para a possibilidade de um “fim do mundo” causado por ações humanas, como a destruição ambiental e mudanças climáticas extremas.
O aquecimento global, a poluição e a perda de biodiversidade estão entre as maiores ameaças ao futuro da Terra.
As previsões de cientistas alertam para o colapso dos ecossistemas, aumento das temperaturas globais, aumento do nível do mar e a escassez de recursos essenciais, como água potável.
Muitos argumentam que, sem uma ação global eficaz, o planeta pode enfrentar um colapso que tornará a vida humana insustentável em várias regiões, com o aumento de desastres naturais, insegurança alimentar e instabilidade social.
A chegada de um planeta desconhecido: teorias astronômicas
Uma das teorias mais extravagantes sobre o fim do mundo envolve a ideia de que um planeta desconhecido, como o planeta Nibiru, colidiria com a Terra ou passaria perto o suficiente para causar enormes cataclismos.
Essa teoria ganhou notoriedade com o aumento da popularidade de alguns livros e filmes de ficção científica.
A teoria de Nibiru propôs que um planeta de órbita irregular se aproximaria da Terra em 2012, causando uma série de desastres naturais, como terremotos e tsunamis.
Embora a teoria tenha sido amplamente desmentida por astrônomos e cientistas, ela gerou uma grande preocupação entre algumas pessoas.
O colapso tecnológico: a era digital e o fim da civilização
Uma teoria mais moderna sobre o fim do mundo envolve a falha dos sistemas tecnológicos globais, levando a um colapso social e econômico. Isso pode ocorrer devido a uma falha catastrófica em redes de energia, em bancos de dados críticos ou por meio de uma guerra cibernética que destruísse a infraestrutura digital.
Com o aumento da dependência global de sistemas digitais e tecnológicos, muitos temem que uma falha maciça nos sistemas que controlam tudo, desde o fornecimento de energia até os sistemas bancários e governamentais, possa desencadear uma crise mundial. Além disso, teorias sobre a vigilância digital e o controle totalitário também são levantadas, sugerindo que as tecnologias poderiam ser usadas para acabar com a liberdade individual.
O retorno de seres extraterrestres: invasão alienígena
Entre as teorias mais fantásticas sobre o fim do mundo está a ideia de uma invasão alienígena. Alguns acreditam que seres extraterrestres poderiam chegar à Terra em algum momento do futuro, seja para colonizar o planeta ou para destruí-lo.
A teoria se baseia em relatos de avistamentos de OVNIs e a especulação sobre a existência de vida inteligente fora da Terra.
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Repórter
Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.
