Curitiba - O Tribunal de Justiça do Paraná revogou nesta sexta-feira (14) a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Com a decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff, o ex-policial penal foi encaminhado ao Complexo Médico Penal.

Jorge Guaranho
Jorge Guaranho foi condenado por homicídio duplamente qualificado na última quarta. (Foto: divulgação / Samir Mattar Assad e Vanessa Fontanella/ RICtv)

Guaranho cumpria prisão domiciliar desde o dia 16 de fevereiro depois que a Justiça acatou uma liminar da defesa do ex-policial penal. O desembargador entendeu que ele estava muito debilitado e com dificuldades para se deslocar em razão das enfermidades. 

“Continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal”, disse o desembargador na decisão.

A decisão da prisão domiciliar foi revogada depois de uma perícia médica realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que concluiu que o Complexo Médico Penal tem capacidade de prestar assistência a Guaranho.

Jorge Guaranho foi condenado pela morte de Marcelo Arruda

O ex-policial penal Jorge Guaranho, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do Guarda Municipal Marcelo Arruda, no dia 13 de fevereiro deste ano. 

Guaranho foi condenado por homicídio duplamente qualificado, motivo fútil e perigo comum. A sentença prevê que o cumprimento da pena seja inicialmente em regime fechado, com desconto do período em que ele está preso.

Relembre o caso 

Em 9 de julho de 2022, durante as comemorações do seu 50º aniversário, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua própria festa, que tinha como tema um dos candidatos às eleições presidenciais daquele ano. O acusado, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, teria invadido o evento sem ser convidado, resultando em uma discussão que terminou em tragédia.

Marcelo, além de trabalhar na segurança pública, era tesoureiro municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi candidato ao cargo de vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas eleições de 2020.

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.