Ponta Grossa - Marcos Vagner de Souza, acusado de matar a jovem Isis Victoria Mizerski, está preso desde julho de 2024 em Ponta Grossa, no Paraná, e enviou uma carta ao programa Balanço Geral, da RICtv, solicitando sua transferência para um presídio localizado em Francisco Beltrão, no sudoeste do estado. Souza, que se encontra em prisão preventiva, explicou o pedido alegando preocupação com sua segurança na unidade onde está detido atualmente e mencionou que tem familiares na região para onde deseja ser transferido.

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Ísis está desaparecida desde o dia 6 de junho, quando se encontrou com Marcos Wagner (Foto: Redes Sociais/PCPR)

A mensagem foi endereçado ao apresentador Matheus Furlan e ao repórter Ricardo Vilches. No texto, Marcos explica sua situação como réu primário e afirma que não tem vínculo com facções criminosas. Ele também ressalta que é pai e que tem defesa jurídica constituída.

“Durante todo o processo do ‘Caso Isis’, tenho alegado que sou ‘inocente’ e que não há prova concreta das acusações contra mim imputadas, que as denúncias foram fabricadas por pessoas com vínculo familiar e agindo com sentimento e forte emoção”, escreveu o acusado na carta.

Além disso, Souza se queixa de estar sendo vítima de xenofobia e afirma que a imprensa o persegue, alegando que não há evidências que o liguem ao assassinato e desaparecimento de Isis.

“Me sensibilizo com a dor da família e sinto muito que a dona Flávia Mizerski, a qual eu respeito muito, não esteja com a sua filha, mas eu também sou pai e não mereço pagar por uma coisa que eu não fiz”, acrescentou ele. “[…] Gostaria de ficar próximo a meus filhos, pois aguardo algum tipo de sentença e nesta unidade prisional não tenho possibilidade de convívio e me encontro em regime de solitária”, completou Souza.

A defesa de Marcos Vagner confirmou ao programa Balanço Geral que o pedido de transferência foi protocolado oficialmente, mas até o momento não houve resposta da Justiça sobre a solicitação.

Desaparecimento de Ísis

O desaparecimento de Ísis completa 10 meses no dia 6 de abril. O tio da jovem, Rodrigo Miserski, falou sobre o momento em que a família está passando nos últimos meses. “São quase 10 meses de luta por justiça pela vida da Ísis e de tudo que aconteceu”, desabafou. 

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Ísis estava grávida do vigilante (Foto: arquivo pessoal)

A jovem está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso. 

Marcos Vagner, vigilante suspeito pelo desaparecimento da jovem Ísis Victória Mizerski  se encontra há quase cinco meses preso na cadeia pública de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e ainda não tem uma data para ser julgado.

A defesa do vigilante afirmou que não concorda com a decisão do júri popular e que irá recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná “visando a reversão dessa decisão de primeira instância e absolvição do acusado”, disse o advogado Renato Tauille.

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