Durante a chegada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2), o advogado Eduardo Kuntz, que defende o réu Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, foi proibido de adentrar na Corte para acompanhar o julgamento da chamada trama golpista.

As acusações apontam que Marcelo Câmara teria participado do monitoramento de autoridades, como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Segundo o advogado, em entrevista à CNN, ele viajou de São Paulo até Brasília apenas para acompanhar o julgamento do núcleo 1 no plenário, no intuito de se preparar para os julgamentos do segundo núcleo, em que seu cliente é acusado.
Segundo relato do advogado à CNN, a recusa de autorização foi recebida com “absoluta surpresa”, uma vez que acompanhou presencialmente todos os demais julgamentos.
O Supremo informou através de nota enviada ao Metrópoles, que o impedimento se deu devido ao espaço limitado da Primeira Turma, que acomodou “todos os advogados do núcleo 1, assessores de gabinetes, parlamentares e imprensa”, e que, os advogados dos réus que compõem os demais núcleos foram alocados na Segunda Turma.
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