A diretora de uma casa lar que foi flagrada agredindo uma adolescente com deficiência com um guarda-chuva foi afastada da convivência da vítima pelo Judiciário, em Lupionópolis, no norte do Paraná. A decisão judicial atende ao pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), que constatou os maus tratos contra a jovem.

A diretora de uma casa lar que foi flagrada agredindo uma adolescente com deficiência com um guarda-chuva foi afastada da convivência da vítima pelo Judiciário, em Lupionópolis, no norte do Paraná. A decisão judicial atende ao pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), que constatou os maus tratos contra a jovem.
Justiça acatou solicitação do Ministério Público e afastou diretora do convívio com a adolescente (Foto: Reprodução/MPPR)

Conforme a decisão, a diretora está proibida de aproximar-se da adolescente, no limite de 300 metros, e de manter contato por qualquer meio de comunicação. A ação cautelar de afastamento foi apresentada pela Promotoria de Justiça de Centenário do Sul, na noite de sexta-feira (8), e imediatamente acatada pela Justiça. O MPPR afirma ainda que a responsável pela unidade de acolhimento também é professora das redes municipal e estadual de ensino.

Diretora é investigada por outros casos de agressão

Já a menina, de 15 anos, tem quadro de esquizofrenia e Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Ela vive na casa lar desde que seus pais foram destituídos do poder familiar e é atendida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

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Conforme o relato da Promotoria, uma câmera de segurança registrou as agressões. Nas imagens é possível ver que a adolescente agrediu a mulher primeiro, com um guarda-chuva. Então, em vez de buscar conter a situação de forma condizente à sua função e formação, a diretora da casa reagiu de forma desproporcional, tomando o objeto da menina e batendo nela diversas vezes.

O MPPR destaca ainda que, de acordo com os autos do processo, “há informações de que não se trata da primeira ocorrência de agressão contra a adolescente partindo dessa educadora. Ademais, a agressora ainda é investigada em dois inquéritos por constrangimentos contra outras crianças e adolescentes”.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.