O deputado paranaense André Vargas (PT-PR), primeiro-vice-presidente da Câmara, pediu nesta segunda-feira (7) licença da Casa pelo prazo de 60 dias para tratamento de assuntos de interesse particular. Durante o período, ele ficará afastado tanto do cargo de deputado quanto do de vice-presidente da Câmara. O parlamentar é acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que apura esquema de lavagem de dinheiro.

No ofício encaminhado à Mesa Diretora, o parlamentar diz que, mesmo afastado, está à disposição da Casa para quaisquer esclarecimentos.

Também na tarde desta segunda, o PSOL entrou com uma nova representação na Mesa. O partido vai, ainda, entrar com ação no Ministério Público para que o órgão investigue Vargas. O PSOL pede que sejam investigadas a utilização do avião particular por André Vargas, a relação entre ele e o doleiro e as condutas do deputado no âmbito do Ministério da Saúde.