Alguns memes são produzidos por simpatizantes e militantes dos próprios candidatos, que aproveitam a onda do que é modinha no ambiente virtual
Memes, selfies, jingles bem humorados e mais interação com os eleitores estão dando o tom na campanha virtual dos três candidatos ao governo do Paraná.
Entre os mais ousados está o candidato peemedebista Roberto Requião. Todo o material e conferido por ele antes de ser publicado. Alguns dos memes que viralizaram na internet foram produzidos por militantes e simpatizantes do senador.
O mais famoso foi o “Taca-lhe Pau Requião” que registrou mais de 10 mil acessos no Youtube em apenas três dias de publicação e foi inspirado no vídeo do menino Marcos, de Santa Catarina, que viralizou na internet. Antes, os requianistas tinham criado o meme do número 15, inspirado em outro sucesso virtual, o meme do menino do Pintinho Piu, criado em 2011 e que teve mais de 1 milhão de visualizações. Antigo e assíduo usuário do Twitter, Requião continua com interagindo pessoalmente com o público e é conhecido por fazer postagens polêmicas.
O candidato tucano à reeleição Beto Richa investe na interação com os eleitores nas redes sociais. Ele pretende exibir fotos e vídeos de militantes em seu programa no horário eleitoral gratuito na TV. As ideias dos eleitores são recebidas na “Tenda Digital” e a equipe de comunicação aproveita os conteúdos recebidos para rechear os seus programas de rádio e TV. O governador também tem arriscado fazer algumas selfies em formato de vídeo e publicado em seu site de campanha.
Já a petista Gleisi Hoffmann é mais conservadora e mantém suas postagens apenas através do Facebook, Twitter e Instagram. A própria candidata e uma equipe de comunicação comandam os conteúdos veiculados nas mídias sociais. Os posts são sobre planos de governo, divulgação de agenda e postagens especiais, como em homenagem ao aniversário de Curitiba, e outros eventos.
Ousadia, mas nem tanto
Para a especialista em redes sociais Fernanda Musardo, os candidatos têm uma vasta variedade de aplicativos e sites à disposição, porém eles insistem em utilizar formas simples que não proporcionam interatividade total com o eleitor.
“As redes sociais proporcionam milhares de ferramentas para serem utilizadas e que não são exploradas. Penso que eles não proporcionam uma interação de verdade com os eleitores”, diz.
Como exemplo, Fernanda fala da ferramenta do Google Hangout que proporciona uma relação direta entre quem conversa em todas as plataformas (smartphones, tablets e computador). Além de ficar gravado e salvo depois.
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