Curitiba - Leandra Ferreira de Souza, de 40 anos, suspeita de sequestrar Eloah Pietra, será julgada nesta quinta-feira (24), no fórum criminal no bairro Ahú, em Curitiba. A suspeita deve falar por vídeo conferência ou presencialmente, se tiver disponibilidade de escolta.

Eloah voltando para a mãe e suspeita
o Caso Eloah gerou repercussão em todo o estado (Foto: reprodução / RICtv)

Ao todo, nove testemunhas serão ouvidas no julgamento. Pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) serão ouvidos os pais de Eloah, o avô da criança, policiais do Grupo Tigre e policiais militares.

Já pela defesa de Leandra, serão ouvidos os pais de Eloah, o delegado do Grupo Tigre e o Médico Legista do IML que atendeu Eloah depois que ela foi encontrada. As informações são da RICtv.

A suspeita está presa desde o dia 24 de janeiro. Atualmente está na penitenciária feminina em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Relembre o caso Eloah

No dia 23 de janeiro, Leandra se passou por agente de saúde e afirmou à mãe da criança que havia recebido uma denúncia contra ela. A ré alegou que precisava levar as duas para a realização de exames. Em seguida, ofereceu um líquido para a mãe beber e pediu que ambas entrassem no carro. Quando a mãe desceu para ajustar a cadeirinha, Leandra acelerou o veículo e fugiu com a bebê.

Suspeita diz que teve medo de devolver Eloah no Parolin: “Vão me matar”
Leandra negou que raptou a criança durante o depoimento (Foto: reprodução / RICtv)

Eloah foi resgatada no dia seguinte na casa de Leandra, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A criança teve o cabelo cortado, pintado e alisado. A acusada foi presa em flagrante. O reencontro da bebê com a família ocorreu na delegacia do Grupo Tigre, em Curitiba.

Em depoimento, Leandra afirmou que queria uma criança para criar como filha e que estava em tratamento psicológico. A mulher apresentou uma carta falsa à polícia, indicando que a mãe teria entregue a bebê espontaneamente por não ter condições de criá-la. Um laudo da Polícia Científica do Paraná concluiu que o bilhete não foi escrito pelos pais.

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Mahara Gaio

Repórter

Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.

Jornalista formada pela Universidade Positivo e pós-graduada em Jornalismo Digital. Produz pautas com foco em Clima e Tempo, além de Segurança, com ênfase em crimes e acidentes de repercussão no Paraná.