Caso Raíssa: TJ barra uso de tornozeleira eletrônica para filho de humorista

Curitiba - Dhony de Assis, filho do humorista Marcelo Alves dos Santos, que foi preso e acusado pelo caso do assassinato da jovem miss Raíssa Suellen Ferreira da Silva, não deverá usar tornozeleira eletrônica e segue em liberdade. A decisão foi julgada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) a partir do recurso imposto pelo Ministério Público.

A princípio, Dhony foi investigado e denunciado por supostamente ter participado na ocultação do corpo de Raíssa. Na época, ele chegou a ser preso, mas agora responde em liberdade.

De acordo com a decisão do colegiado, por unanimidade, algumas medidas cautelares solicitadas pelo Ministério Público. Entre elas, está a:

• proibição de qualquer contato ou aproximação com familiares da vítima e com as testemunhas;
• obrigação de comparecimento mensal em juízo, para informar endereço e atividades;
• proibição de se ausentar da Comarca de Curitiba, sem prévia autorização judicial.

Entretanto, os desembargadores negaram o pedido do Ministério Público de impor monitoramento via tornozeleira eletrônica.

• Leia também: Caso Raissa: mentiras e provas destruídas sustentam confissões de Marcelo e Dhony

Caso Raíssa: Dhony segue em liberdade

Por isso, Dhony seguirá respondendo ao processo em liberdade. De acordo com o advogado Caio Percival, o pedido de monitoramento “carecia de fundamento jurídico”:

“Uma vez mais a acusação, que não tem fresta para trabalhar em um caso de réus confessos, tenta mostrar serviço buscando fumaça em água parada. Certa a decisão do Tribunal. Dhony colaborou desde o início com as investigações e o caso já se encontra absolutamente delimitado pela versão da defesa, que, novamente, franqueada pela verdade, resiste às investidas inverossímeis dos acusadores”, afirmou.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do Ric.com.br. Clique aqui