Brasil - “Culpa da paralisação logística”. Este é a principal justificativa de um conhecido grupo do ramo de varejo, que entrou em processo de recuperação judicial. Entenda-se “paralisação logística”, o movimento que paralisou boa parte das estradas brasileiras, após as eleições de 2022.
À época, bolsonaristas inconformados com o resultado do pleito realizaram os bloqueios como forma de protesto.

No caso, trata-se do Grupo Aquarela, que teve o pedido de recuperação judicial atendido pelo juiz da 4ª Vara Cível de Sinop, cidade que fica a 500 Km de Cuiabá-MT. As dívidas da organização chegam a R$ 14,6 milhões.
O processo cita ainda o acúmulo de dívidas decorrentes dos impactos da pandemia de Covid-19, além de fatores econômicos como as altas taxas de juros. Mas a ênfase à questão logística, em razão da paralisação após as eleições de 2022, ganhou evidência.
Conforme manda a legislação, o grupo tem 60 dias para apresentar seu plano de recuperação. Caso seja aprovado pelos técnicos da Justiça, serão mais 360 para execução, seguindo um cronograma específico. Nesse período, o Grupo Aquarela fica livre de quaisquer ações judiciais, bem como de pagamento a credores. A lista é extensa.
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