Torres e superpostes serão retirados da Avenida Comendador Franco, segundo o Governo do PR (Foto:Cesar Brustolin/SMCS)

De acordo com a administração estadual, a substituição da linha de energia aérea por uma linha subterrânea custará R$ 157 milhões

O Governo do Paraná anunciou que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai retirar as torres e
superpostes da Avenida Comendador Franco, popularmente conhecida como “avenida
das torres”, em Curitiba. A medida foi anunciada na tarde desta terça-feira (22) durante reunião realizada no Palácio Iguaçu, sede do governo. De acordo com a administração estadual, a
substituição da atual linha de energia por uma linha subterrânea custará R$ 157
milhões.

A Avenida Comendador Franco possui oito quilômetros de
extensão e é a principal ligação entre a capital, o município de São José dos
Pinhais, na Região Metropolitana e o Aeroporto Internacional Afonso Pena.

O governador do estado, Beto Richa (PSDB), também autorizou a
Prefeitura de Curitiba a homologar licitação e firmar contrato para as obras de
pavimentação da Avenida Governador Agamenon Magalhães, no bairro Capão da
Imbuia. O valor total da obra, que será financiado pelo governo estadual, é de
R$ 7,2 milhões.

Para Richa, a retirada das torres da Avenida Comendador
Franco vai permitir a realização de intervenções urbanas, como a construção de
corredores exclusivos para o transporte público e pista de ciclovias.

Obras
O investimento de R$ 157 milhões para substituir a linha de energia aérea pela
subterrânea inclui também a construção de uma nova subestação. Os trabalhos
devem demorar 18 meses para ficarem prontos, segundo o governo estadual.

Serão retiradas 25 torres e 20 superpostes, que estão distribuídos
ao longo do canteiro central da avenida, nos bairros Jardim Botânico, Jardim
das Américas, Guabirotuba e Uberaba, de acordo com o presidente da Copel, Luiz
Fernando Vianna.

Já as obras na Avenida Governador Agamenon Magalhães,
segundo o governo, vão beneficiar a população dos bairros Jardim Botânico,
Tarumã e Capão da Imbuia. Os trabalhos devem levar entre seis e oito meses para
ficarem prontos.

As obras incluem drenagem, calçadas com rampas de
acessibilidade, sinalização e iluminação.