O julgamento em júri popular do “Crime das Esmeraldas” está marcado para começar nesta quarta-feira (28). A princípio, Bruno Ramos Caetano, Ilson Bueno de Souza Júnior e André Bueno de Souza serão julgados por duplo homicídio qualificado com motivo torpe.
O crime, que aconteceu em 2020, no Centro de Curitiba, teria sido motivado por uma dívida envolvendo R$ 700 mil em pedras preciosas. Na ocasião, o advogado e empresário de 40 anos Igor Martinho Kalluf e Henrique Mendes Neto, de 38 anos, foram mortos a tiros por Ilson e André. Bruno é acusado de ser o mandante do crime.
De acordo com Claudio Dalledone Jr., advogado de defesa de Bruno, não havia plano algum de matar o advogado Igor Kalluf. “O único planejamento existente era de uma extorsão contra o empresário”, afirmou. “O empresário teve, por intermédio do ourives, que é uma testemunha sigilosa, e do advogado, que acabou tombando morto, um plano que visava extorquir o empresário em R$ 700 mil. Uma dívida inexistente, uma dívida ilegítima e que estava sendo cobrada de forma criminosa.”
Notícias Relacionadas
Relembre o “Crime das Esmeraldas”
O crime aconteceu no dia 11 de junho de 2020, no Centro de Curitiba. O advogado e empresário Igor Kalluf estava acompanhado do motoboy Henrique Mendes, em uma loja de conveniência localizada na esquina entre as ruas Brigadeiro Franco e Vicente Machado.
Câmeras de segurança registraram o momento em que dois atiradores dispararam contra as vítimas. Logo após o crime, os suspeitos fugiram. Contudo, um dia após o crime, Bruno foi preso em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Já Ilson e André foram localizados e detidos no dia 17 de junho.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!
Repórter
Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.
