Condenada pela morte da copeira Rosaira Miranda da Silva, a ex-policial civil Katia das Graças Belo foi presa em Curitiba. A prisão, confirmada nos autos do processo, foi efetuada em cumprimento ao mandado expedido na última terça-feira (7).

Ex-policial civil Katia das Graças Belo, condenada pela morte da copeira Rosaira Miranda da Silva, foi presa.
Polícia cumpriu o mandado de prisão expedido no início da semana (Foto: Reprodução/RICtv)

Recolhida ao sistema penal, a ex-policial começa a cumprir a pena de 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio duplamente qualificado. É o desfecho de um caso que teve grande repercussão na época, pela banalidade da motivação para o assassinato.

Vítima foi morta em confraternização – Relembre o caso

A copeira Rosaira Miranda da Silva foi morta com um tiro na noite do dia 23 de dezembro de 2016, quando participava de uma confraternização da empresa. O crime aconteceu em um restaurante no Centro Cívico, próximo a residência da policial civil (na época) Kátia das Graças Belo.

Insatisfeita com o barulho que a confraternização causava no interior da residência, Kátia foi até o local da festa, acompanhada do namorado, e efetuou disparos de arma de fogo. Um dos tiros atingiu a copeira Rosaira.

Copeira ROsaira participava de uma confraternização quando foi morta a tiros
Copeira Rosaira participava de uma confraternização quando foi morta a tiros (Foto: Reprodução/ RICtv)

“Houve um erro que, infelizmente, me define por completo hoje. Eu assumo esse erro. Sinto muito. Não foi só a Rosaira que morreu naquele dia, eu e minha família também morremos […] Foi um ato de desespero. O meu quarto naquela noite virou uma caixa de som. As paredes vibravam, como por muitas vezes ocorreu naquele 2016. E, de fato, perdi o controle, em um ato de desespero, de pedir socorro. Eu dei um tiro para baixo. E é por isso que estou aqui hoje, infelizmente”, comentou Katia no banco dos réus.

Como tentativa de evitar a condenação, a equipe de defesa da ex-policial, antes do início do júri, levou os jurados e envolvidos na sessão até o local do crime e depois até o apartamento onde a ex-policial efetuou o disparo. Apesar das manobras, os jurados decidiram pela condenação de Kátia.

Entretanto, a condenada não saiu do Tribunal do Júri direto para a cadeia. Devido a um recurso da defesa, a mulher continuou em liberdade.

Após ter a pena aumentada em 2023, para 18 anos e 9 meses de prisão, em maio de 2024 a ex-policial teve o mandado de prisão expedido.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.