Curitiba - O ex-policial penal Jorge Guaranho, réu do processo que investiga a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, chegou ao Tribunal do Júri por volta das 9h, desta quinta-feira (13). Pela primeira vez durante o julgamento, neste terceiro dia o réu respondeu uma pergunta da imprensa na parte externa do tribunal.
Acompanhado dos advogados, Jorge Guaranho comentou sobre a expectativa para a reta final do julgamento.
“Que os jurados tenham entendido que eu fui obrigado a atirar no Marcelo porque ele estava vindo para cima de mim, apontando uma arma. Nunca cheguei atirando como foi divulgado aí, isso ficou muito claro. Ele apontou a arma pra mim antes, tacou pedra em mim e no meu filho, então era eu ou ele naquele momento. Jamais atirei no Marcelo por causa de política ou qualquer outro tipo de coisa. Foi uma fatalidade ali”, declarou Guaranho.
Na noite desta quarta-feira (12), no final do segundo dia de julgamento, Guaranho respondeu a questionamentos da equipe de defesa e também a perguntas dos jurados. Durante o depoimento, o réu afirmou que o crime não teve motivação política e só disparou contra Marcelo Arruda, pois se sentiu ameaçado.
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“Peço a Deus que tenha tocado nos jurados e que eles tenham visto isso, porque as imagens são claras. Foi uma fatalidade”, finalizou Guaranho, bastante emocionado na chegada para o terceiro dia de júri.
Para esta quinta-feira (13), a expectativa é que seja realizado o debate entre acusação e defesa, e, na sequência, o Conselho do Júri, vote sobre a absolvição ou condenação do réu.
Veja o momento da chegada de Guaranho para o júri
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Editor
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
