A ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata ao governo do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) subiu à tribuna do Senado nesta quinta-feira (20) para defender o corte no Orçamento da União para 2014.
O governo federal anunciou, também nesta quinta-feira o governo anunciou nesta nesta quinta-feira, 20, um corte de R$ 44 bilhões nas despesas com a máquina pública. “Por que isso é importante? Porque isso mostra a responsabilidade do governo brasileiro de não gastar mais do que arrecada, de se preocupar com o endividamento e de ter uma economia saudável, para que nós possamos entregar à população brasileira resultados econômicos que melhorem a sua vida”, destacou Gleisi.
A ex-ministra voltou ao Senado há três semanas e tem assumido a postura de defensora das ações do Planalto, tanto em pronunciamento em plenário, quanto na hora das articulações para dificultar a tramitação de propostas com as quais o governo não concorda.
Gleisi destacou que a economia de R$ 99 bilhões, de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), não vai prejudicar o andamento da área social, principal bandeira da presidente Dilma Rousseff. “Tivemos um tempo no nosso País em que nós não conseguíamos fazer investimento, não conseguíamos ter programas e projetos sociais, não conseguíamos atender à população. Nós não temos mais esse tempo”, destacou.
Num momento em que a equipe econômica do governo teme o rebaixamento na nota de investimento no Brasil por agências de risco, a senadora afirmou ainda que “as contas estão em equilíbrio” e que é preciso “desmistificar a falsa polêmica de que há um descontrole fiscal no País”.
A senadora defendeu também o corte de R$ 13,3 bilhões de emendas parlamentares no orçamento de 2014. Para a petista, o Congresso também terá que participar do ajuste para manter o equilíbrio das contas públicas. Gleisi lembrou que as emendas individuais previstas na PEC do Orçamento Impositivo, em tramitação na Câmara, foram mantidas e que o ajuste orçamentário preservou os programas mais importantes do governo, como os sociais.