Conforme a Seed, 31 escolas na área rural, que possuem poucos alunos, estão dentro do universo de escolas avaliadas

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) o Governo do Paraná deve fechar 150 escolas estaduais no próximo ano. A Secretaria da Educação (Seed) não nega a medida, e diz estar realizando estudos em 71 escolas e que o governo quer “otimizar” o serviço no próximo ano. Deputados da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alep) se dizem contra as medidas. O assunto está sendo estudado na Casa.

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Segundo a diretora de Finanças da APP-Sindicado, Marlei Fernandes,  as informações de fechamentos de escolas começaram a chegar ao sindicado há cerca de um mês.  Ela afirma que a instituição considera “um crime” o fechamento de qualquer escola para cortar despesas. “35% da população em idade escolar para o ensino médio ainda está fora da escola e a sociedade ainda espera que o governo cumpra a promessa de um terço de escolas com aulas em período integral”, argumenta a diretora.

A superintendente da Educação do Paraná, Fabiana Cristina Campos, disse que nada está definido, mas que não haverá o fechamento de 150 escolas conforme aponta o sindicato. “Estamos fazendo um estudo de reordenamento de 71 escolas. Estamos consultando a comunidade e vamos encerrar o processo na semana que vem, mas não há nada definitivo. O objetivo é otimizar os espaços”, amenizou.

Conforme a Seed, 31 escolas na área rural, que possuem poucos alunos, estão dentro do universo de escolas avaliadas. Há também 21 unidades com problemas relacionados ao aluguel dos prédios. Nesses casos, o governo estuda transferir os alunos para prédios públicos. Há ainda os prédios onde funcionam apenas os Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA), cujas turmas passariam a ser atendidas simultaneamente com o ensino básico em outras unidades.