Um homem identificado como Giuseppe Difonzo foi condenado a 29 anos de prisão pelo Tribunal de Apelação nesta terça-feira (11) por matar a filha de três meses sufocada. O crime aconteceu em 2016, em Altamura, na Itália.

Imagem do hospital onde a criança estava.
O homem também foi condenado por tentar matar a criança sufocada em outras ocasiões. (Foto: Reprodução/redes sociais Ospedale Pediatrico Giovanni XXIII)

Giuseppe já havia sido condenado a 16 anos de prisão em primeira instância por homicídio doloso e a prisão perpétua em segunda instância, por homicídio voluntário agravado por premeditação, no entanto, essa sentença foi anulada.

Nesta terça-feira (11), o caso teve um desfecho. O tribunal condenou Giuseppe Difonzo a cumprir 29 anos de prisão após o homem matar a filha sufocada na madrugada do dia 13 de fevereiro de 2016.

A bebê tinha três meses e estava no Hospital Pediátrico Giovanni XXIII, em Altamura, Itália. 

Para os juízes, o homem via a presença da filha como “pesada e desconfortável”, e após o nascimento da criança, Giuseppe teria que assumir responsabilidades de pai, as quais ele não queria. 

O crime

Segundo as investigações, na noite do dia 12 de fevereiro de 2016, Giuseppe Difonzo matou a filha sufocada em poucos minutos, enquanto estava sozinho com ela. 

A bebê ficou mais de 65 dias internada devido às crises respiratórias, que segundo o tribunal, foram causadas pelo próprio pai em tentativas anteriores de sufocamento.

O homem considerava que a filha fosse um incômodo, “isso foi o suficiente para  convencê-lo de matar a criança, para se livrar do compromisso e do esforço de ter um envolvimento emocional com a filha”, segundo os juízes, como consta nas razões da pena.

Defesa de Giuseppe

A defesa do homem de 38 anos tentou argumentar que Giuseppe sofria da síndrome de Munchausen, distúrbio que faz com que a pessoa chame atenção apenas para si mesmos, mas a hipótese foi descartada. “Deve ser descartado que as ações de Giuseppe Difonzo tenham sido devidas à necessidade de chamar a atenção para si mesmo e receber reconhecimento por ter salvado a filha de um perigo que ele mesmo causou”, relataram os juízes.

Os juízes também reforçaram que o homem não mostrou arrependimento: “narra a morte de sua filha com distanciamento, sem emoção e sem demonstrar qualquer dor, ele se move com destreza entre múltiplas mentiras”.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Ana Clara Carneiro

Estagiária de jornalismo

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.