Um homem, identificado como Marcin Majerkiewicz, foi condenado pelo assassinato de Stuart Everett, de 67 anos, encontrado desmembrado em diferentes locais de Salford e Manchester, na Inglaterra. O julgamento ocorreu no Tribunal da Coroa de Manchester, onde o júri considerou Majerkiewicz culpado pelo crime. A sentença será anunciada em 28 de março.

Segundo o site Mirror, o caso teve início em 4 de abril de 2024, quando um pedestre encontrou um torso humano em uma área de mata. A descoberta levou a uma investigação policial que revelou que outras partes do corpo haviam sido espalhadas por diferentes pontos da cidade. A vítima foi identificada como Stuart Everett, um ex-funcionário do NHS e do Department for Work and Pensions, que também ensinava inglês para imigrantes poloneses.
As investigações mostraram que Everett morava em uma casa de três quartos na Worsley Road, em Salford, e sublocava dois dos cômodos. Majerkiewicz, que dividia a residência com ele desde 2017, foi apontado como o principal suspeito após a análise de câmeras de segurança.
Prisão e provas coletadas contra homem que matou colega de quarto
Dois dias antes do corpo ser localizado, imagens mostraram o homem carregando uma sacola azul em uma área de mata. Três semanas depois, policiais que buscavam mais câmeras de segurança na região avistaram o suspeito carregando um objeto semelhante ao da gravação anterior. Ele foi seguido e abordado dentro de um ônibus, onde recebeu voz de prisão.
Na residência onde os dois viviam, a perícia encontrou vestígios de sangue no sofá-cama e em um freezer. Os exames indicaram que a vítima foi morta no local antes de ter o corpo desmembrado e descartado em seis pontos diferentes da cidade. Sacolas plásticas contendo órgãos e tecidos foram localizadas durante a investigação.
Manipulação da identidade da vítima
Além do assassinato, o tribunal ouviu que Majerkiewicz utilizou o telefone de Everett para enviar mensagens à família, fingindo que ele ainda estava vivo. Um cartão de aniversário foi enviado ao irmão da vítima com a assinatura falsa de Everett, mas a caligrafia não correspondia à do morto.
A polícia indicou que o acusado tinha um histórico de interesse por temas relacionados à violência e horror. No julgamento, Majerkiewicz negou envolvimento no crime, mas não apresentou evidências em sua defesa.
A investigação, denominada Operação Harker, reuniu provas suficientes para levar o caso a julgamento. Com a decisão do júri, a expectativa agora é pela definição da pena, que será anunciada pelo tribunal no fim de março.
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