O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, condenou a 22 anos e 2 meses de reclusão um idoso denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por matar a própria neta que tentou defender a mãe. Além disso, ele também foi condenado a 7 meses e 3 dias de detenção pelas agressões contra a filha.

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, condenou a 22 anos e 2 meses de reclusão um idoso denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por matar a própria neta que tentou defender a mãe. Além disso, ele  também foi condenado a 7 meses e 3 dias de detenção pelas agressões contra a filha.
Idoso cumprirá pena em regime fechado (Foto: reprodução/POrtal aRede)

Conforme a denúncia da 10ª Promotoria de Justiça da comarca, os crimes ocorreram na noite de 1º de janeiro de 2022, quando o réu agrediu a própria filha, desferindo contra ela socos e golpes com uma tampa de panela. Em seguida, a neta do réu, de 14 anos de idade, tentou defender a mãe e foi esfaqueada, falecendo em decorrência dos ferimentos.

Avô da vítima cumprirá pena em regime fechado

A pena foi aumentada por conta das qualificadoras consideradas, de motivo torpe e feminicídio, além do fato de o crime ter sido cometido na presença da mãe da vítima. O réu, que tem 64 anos, cumpria pena em prisão domiciliar. No entanto, ela foi revogada para o imediato cumprimento da pena em regime fechado depois da condenação pelo júri.

O promotor de justiça, João Eduardo Antunes Mirais, dá detalhes sobre o caso.

“Foi apurado que estavam no momento de confraternização, ingerindo bebida alcoólica, no momento que o réu se irritou porque sumiu o celular dele. Então começou a culpar a mãe da vítima pelo sumiço do aparelho. Assim, iniciaram discussão, sendo que em determinado momento o réu pegou uma faca e foi para cima da mãe. A neta, que se dava bem com o avô, que tinha o avô como alguém que deveria lhe proteger, o abraçou e pediu para parar com a agressão. No instante que ele afastou a menina, desferiu uma facada na região inguinal dela, que veio a óbito por hemorragia externa aguda”, explica.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.