A juíza Maria Socorro de Sousa Afonso foi afastada do cargo após negar aborto para uma menina de 13 anos que foi estuprada. Além dela, a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade também perdeu o cargo.

A decisão por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi feita em unanimidade. Tanto Doraci quanto Maria Socorro estavam envolvidas no julgamento do caso de uma menina de 13 anos que teve o aborto negado em 2024.
A princípio, a adolescente teria sido estuprada e recorreu à Justiça do estado de Goiás para interromper a gestação. No caso, a magistrada autorizou apenas caso a equipe médica tentasse salvar a vida do feto.
Em seguida, a garota foi ao hospital para realizar o aborto quando estava grávida de 18 semanas. Entretanto, o procedimento foi negado, pois a menina não tinha autorização dos pais. Depois, duas decisões judiciais também impediram a interrupção da gravidez.
Por conta da decisão sobre o aborto, a juíza do 1° Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia foi afastada do cargo. O CNJ também decidiu pelo afastamento da desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
De acordo com a decisão do CNJ, as magistradas foram afastada após a instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Agora, o processo segue em segredo de Justiça.
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