Esta terça-feira (2) marca o primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus. Entretanto, apenas um deles compareceu presencialmente no Supremo Tribunal Federal (STF).

Dentre os oito réus, apenas o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, decidiu ir presencialmente ao STF. Assim como os outros réus, ele responde pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombando. Apenas Ramagem, por ser deputado federal, foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações conforme previsto na Constituição.
Anteriormente, a defesa de Bolsonaro já o havia aconselhado a não comparecer ao julgamento. De acordo com os advogados, a presença do ex-presidente “não seria algo positivo”.
Além disso, o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente, já havia confirmado que não compareceria. A princípio, o objetivo da falta seria evitar constrangimentos com os demais réus, já que Cid fechou um acordo de delação premiada.
Bolsonaro é obrigado a comparecer no julgamento? Entenda como funciona
De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Bolsonaro e os demais réus não são obrigados a comparecer presencialmente no tribunal. Como os acusados estarão sendo representados por seus respectivos advogados, não há necessidades de que eles compareçam no STF.
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