Curitiba - O júri popular do réu Jorge Guaranho entra no segundo dia nesta quarta-feira (12), em Curitiba. Os jurados, as equipes de defesa e acusação, os membros do tribunal e a imprensa, retorna ao Tribunal do Júri para dar sequência ao julgamento a partir das 9h. No primeiro dia foram definidos os jurados e ouvidos os depoimentos de quatro pessoas.

Pelo menos mais sete depoimentos devem ser feitos, antes do réu Jorge Guaranho ser ouvido. Nesta quarta, Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves, amigo de Marcelo Arruda deve ser o primeiro a prestar depoimento. Na sequência, o tribunal deve escutar as versões de outro amigo de Arruda, a esposa de Guaranho, amigos do réu e peritos.
A expectativa é que o julgamento se estenda até quinta-feira (13), quando a banca de jurados – composta por quatro mulher e três homens – deve definir pela condenação ou pela absolvição.
O júri popular de Guaranho é comandado pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler.
Primeiro dia – júri caso Guaranho
Por volta das 9h, desta terça-feira (11), iniciou o julgamento do réu Jorge Guanranho, ex-policial penal acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda. O crime aconteceu em julho de 2022, enquanto Arruda celebrava o aniversário em um clube de Foz do Iguaçu, no oeste do estado. O tema da festa era em homenagem ao presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Para abrir a sessão, foram definidos os sete jurados responsáveis por definir pela absolvição ou pela condenação do réu. Foram sorteadas quatro mulheres e três homens. Na sequência, os membros do júri deram início a sessão dos depoimentos.
A primeira a depor foi Pâmera Suellen Silva, viúva de Arruda. A mulher citou que a festa de aniversário de 50 anos do marido não tinha conotação de provocação a qualquer adversário político do PT, tendo apenas intenção de homenagear o aniversariante.

Pamela ainda citou que Guaranho não foi convidado ao evento e quando ele chegou ao local foi avisado que era uma festa familiar. O homem teria voltado ao carro, pegou uma arma e efetuou os disparos contra Arruda.
Ainda no primeiro dia foram ouvidas mais três pessoas. A vigilante Daniele Lima dos Santos, que estava no local do crime, Wolfgang Vaz Neitzel, amigo de Arruda que também estava na festa, e a perita Denise de Oliveira Carneiro Berejuk, que foi a responsável pelo laudo das imagens.
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