Ricardo e Rodrigo Marchesi, os irmãos gêmeos e policiais militares acusados de uma série de crimes, são julgados nesta quarta-feira (11) pela morte de uma pessoa durante uma batida policial, em janeiro de 2023. O caso ocorreu em Guaratuba, no litoral do Paraná, mas o julgamento acontece em Paranaguá, por questões de segurança.
O júri, composto por quatro homens e três mulheres, decidirá se os dois irmãos, acompanhados por um terceiro policial, que também está sendo julgado, forjaram um confronto policial para justificar a morte de um traficante de drogas. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), os três teriam invadido a casa da vítima e a torturado antes de matá-la.
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Conforme o MPPR, os gêmeos respondem a um total de 12 processos. Os dois já foram presos, apenas alguns meses antes do caso por qual estão sendo julgados agora.
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Gêmeos são suspeitos de uma série de crimes
A prisão dos irmãos ocorreu em agosto de 2022, por suspeita de tráfico de drogas e porte de armas e munições irregulares. Na ocasião, a Corregedoria Geral da Polícia Militar do Paraná prestou apoio ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, para deflagrar a Operação Fish contra Ricardo e Rodrigo.
Nas casas dos irmãos foram encontradas diversas substâncias como cocaína, maconha, armamentos e munições, além de 70 mil reais em espécie e 205 mil reais em cheque.
Já dentro da sede da Rondas Ostensivas Tático Motorizadas (Rotam), da PM, em Guaratuba, o Gaeco ainda recolheu, em cima de uma mesa, 90 gramas de maconha, 28 gramas de cocaína, 63 munições de calibres diversos e 4 balanças de precisão.
No colete balístico de um dos irmãos ainda havia uma pistola e munições ilegais. Na sala os policiais também localizaram a chave de um Gol, que estava estacionado no pátio. Dentro havia um saco preto com aproximadamente 929 gramas de maconha; 110 gramas de crack; 837 gramas de cocaína; além de quatro revólveres, uma pistola e munições para as respectivas armas.
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Repórter
Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.
