O júri do Caso Daniel teve início por volta das 8h56 desta segunda-feira (18), no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Quatro dos sete réus envolvidos estiveram presentes na abertura da sessão do juiz Thiago Flores Carvalho: Edison Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Igor King e Evellyn Brisola Perusso. Os outros três réus não apareceram no tribunal durante a manhã: Cristiana Brittes, Allana Brittes e David Willian Vollero.
Logo no início da sessão, equipes de advogados da defesa dos réus e também da acusação fizeram alguns pedidos à promotoria. Na sequência, por volta das 10h21, foi realizado o sorteio dos jurados.

Foram selecionadas 160 pessoas, sendo que sete foram convocadas pelo Conselho de Sentença. Os responsáveis por definir pela condenação ou absolvição dos sete réu são quatro mulheres e três homens:
- 4 mulheres jovens
- 1 homem idoso
- 1 homem jovem
- 1 homem meia-idade
Defesa dos réus pede mais tempo para os debates no júri do Caso Daniel
Para a realização dos debates, os advogados de defesa dos sete réus terão 2h30, o mesmo tempo que a equipe de acusação. Entretanto, logo no início da sessão, os representantes dos réus solicitaram mais tempo, no mínimo uma hora, pois cada um ficaria com pouco mais de 20 minutos.
Em análise do pedido, a promotoria não acatou a solicitação, pois ainda existe um tempo para réplica e tréplica. O juiz afirmou que o tempo em excesso levaria à exaustão, o que dificultaria a absorção do conteúdo pelos jurados. Justificou ainda que a acusação terá 2h30 para comentar sobre os sete réus.

Pedidos específicos dos advogados de Evellyn e Eduardo
Os advogados de Evellyn Brisola e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva fizeram pedidos específicos no início da sessão. Os representantes solicitaram que a promotoria não fizesse menção ao histórico criminal dos réus. Ambos foram presos durante o julgamento do caso Daniel por outros crimes.
Entretanto, a promotoria alegou que os históricos criminais são necessários para mostrar “o ambiente em que a vítima foi inserida” e pediu que fossem mantidos.
A defesa de Evellyn ainda pediu para que a ré permanecesse com o celular durante o júri, pois está com um filho de seis meses em casa, e outro de oito anos.

Por volta das 11h, teve início o depoimento de quatro testemunhas, mantidas em sigilo. A imprensa foi convidada a se retirar do tribunal para as oitivas.
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