A Justiça acatou a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra os sócios da revendedora maringaense Arildo Veículos. Eles eram suspeitos de adulterar o velocímetro dos carros, além de revender automóveis batidos sem informar a condição aos clientes.
Relembre o caso
O casal Arildo Aparecido de Souza e Ester Alves Bueno de Souza, donos das empresas Arildo Veículos e Arildo Rent a Car foram denunciados pelos crimes de adulteração de velocímetro, estelionato e publicidade enganosa. As investigações começaram em junho do ano passado.
Foi apurado que os clientes dessas empresas eram enganados sobre a situação dos veículos. A quilometragem real dos carros era alterada para que fossem vendidos como seminovos. Essa prática é conhecida como “tombo do velocímetro”.
O Gaeco também sustenta que veículos batidos, com risco na lataria e até capotados passavam por consertos superficiais e eram vendidos, sem que o comprador soubesse dessa condição.
Segundo o Ministério Público, o slogan “Arildo Veículos, qualidade acima de tudo” divulgado pela empresa é publicidade enganosa.
Também foi oferecida denúncia contra Éder Campinha, dono da empresa Rey das Chaves, pela prática dos crimes de adulteração de velocímetro em coautoria e continuidade delitiva com os outros dois denunciados.