Paraná - A Justiça Eleitoral do Paraná decidiu que o ex-deputado federal , Emerson Petriv, conhecido como Boca Aberta, a esposa dele Marly Ribeiro, a Mara Boca Aberta, e o filho, o ex-deputado estadual, Matheus Petriv, o Boca Aberta Júnior, devem ficar inelegíveis por 8 anos. O motivo foi fraude eleitoral, uso indevido de recursos públicos e abuso dos meios de comunicação.

Ex-deputado e parentes são alvos de medidas do TRE-PR; político contesta decisão (imagens: Câmara dos Deputados/Assembleia Legislativa e R7)
Além destas medidas, Boca Aberta e o filho terão de pagar multa, conforme despacho. O pedido contra o clã foi apresentado pelo MBL (Movimento Brasil Livre). Ainda cabe recurso.
Histórico
Boca Aberta foi cassado pela Câmara Municipal de Londrina quando era vereador, em 2017 e no ano seguinte conseguiu reverte a decisão no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) . Depois, ele concorreu à Câmara dos Deputados e, por fim, perdeu o mandato, em 2021.
No ano seguinte, além do ex- deputado,integrantes da família dele foram candidatos nas eleições. E agora, conforme esta nova decisão da Justiça a campanha de Boca Aberta ao Senado foi falsa- supostamente alavancar votos dos parentes.
O que diz Boca Aberta sobre decisão:
Procurado pela coluna, o ex-deputado Boca Aberta chamou a ação do MBL de “mandrake, ching ling e cheia de erros”. Segundo, o político, já existia um acordão da própria Justiça Eleitoral do Paraná que deu legalidade à campanha dele. O que levaria à Justiça sim a praticar uma fake news”.
O ex-parlamentar adiantou ainda que, com base neste documento, vai representar para embargar a decisão e recorrer para reverter as punições .
“Recebi com muita surpresa essa ação. Eles passaram por cima da decisao deles mesmos. É uma decisão fake news que eles deram! É uma decisão fake! É até estranho eu dizer isso, né”, concluiu.
Demais manifestações
Por meio de nota Matheus Petriv, o Boca Aberta Jr. informou que:
” A decisão foi proferida sem que tivesse a devida garantia do direito à ampla defesa, sabendo somente agora que o antigo advogado havia renunciado formalmente à causa, e o Tribunal não assegurou tempo hábil para a constituição de novo defensor nempara a realização de sustentação oral, além disso, houve supressão de provas anteriormente autorizadas pela própria Corte, o que compromete a legitimidade do julgamento.”
A coluna tenta contato com representantes de Mara Boca Aberta
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