A Justiça do Paraná negou o pedido de prisão preventiva do empresário suspeito de racismo contra um frentista de um posto de gasolina no bairro Boqueirão, em Curitiba. Ele vai responder o processo em liberdade, com uso da tornozeleira eletrônica nos próximos 90 dias.

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito e teve o parecer favorável do Ministério Público. A juíza Katiane Fatima Pellin entendeu que a conduta do empresário está “em descompasso com o ideal civilizatório”. Ela ainda completou dizendo que a gravidade da infração não autoriza a prisão preventiva.

O judiciário determinou que o empresário está proibido de se aproximar a menos de 200 metros do posto onde a vítima trabalha, bem como manter contato com o frentista. Ele deve se recolher em casa das 20h às 6h.

O caso aconteceu na última sexta-feira (13), onde o suspeito aparece em um vídeo chamando a vítima de “macaco”. Além disso, o empresário ofendeu o funcionário do posto com as seguintes palavras: “neguinho”,
“veio do Nordeste para dar o c#*”, “veio para Curitiba para querer ser gente”.

Veja o vídeo da confusão:

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

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