O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou criminalmente um ex-secretário municipal da Saúde do município de Vitorino, no sudoeste do estado, e um sobrinho dele, por desvios de recursos e enriquecimento ilícito. Conforme a denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Pato Branco, os dois são suspeitos de uma série de irregularidades a partir de uma contratação de um médico por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims).

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou criminalmente um ex-secretário municipal da Saúde do município de Vitorino, no sudoeste do estado, e um sobrinho dele, por desvios de recursos e enriquecimento ilícito. Conforme a denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Pato Branco, os dois são suspeitos de uma série de irregularidades a partir de uma contratação de um médico por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims)
Ex-secretário recebia mensalmente parte do salário de médico que contratou (Foto: Reprodução/Google Street View)

O MP destaca que, pelos mesmos fatos, foi proposta também uma ação de improbidade administrativa contra os dois denunciados. Conforme a Promotoria de Justiça, as apurações demonstraram que, em 2020, o então secretário da Saúde de Vitorino teria contratado um médico para atuar na Unidade de Saúde do município, visando obter enriquecimento ilícito.

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Isso porque, para contratar o profissional, que era recém-formado e procurava emprego, o ex-agente público teria exigido que o contrato fosse feito por meio de Pessoa Jurídica (PJ) e pelo Conims. Em seguida, após a contratação ter sido efetivada, o ex-secretário teria exigido o repasse mensal de parte da remuneração recebida pelo médico como condição para a manutenção do contrato.

Sobrinho do secretário servia como “laranja”

Assim, ele teria recebido indevidamente o total de R$ 340.253,24, em valores corrigidos, durante abril de 2020 e fevereiro de 2022. Foram 22 repasses mensais, consecutivos, ao longo do período, durante o qual o país enfrentava a pandemia de coronavírus.

Ainda conforme o MPPR, o sobrinho do então secretário servia como “laranja” na tentativa de acobertar o crime. De acordo com a denúncia, o agente público determinou que parte dos valores fossem entregues por meio de depósitos bancários na conta de seu sobrinho.

Dessa forma, o ex-secretário foi denunciado por concussão e ambos os investigados por lavagem de dinheiro. Além disso, foi proposta ação para responsabilizá-los por improbidade administrativa na esfera cível.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.