No último domingo (8), foi revelado que o cantor sertanejo Gusttavo Lima estaria envolvido em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Com isso, a empresa do cantor, Balada Eventos, teria tido R$ 20 milhões bloqueados, após decreto da Justiça.

Conforme uma reportagem do programa Fantástico, essa seria Operação Integration, responsável por levar à prisão de Deolane Bezerra. Entretanto, o cantor afirmou que o bloqueio se trata de uma “injustiça e abuso de autoridade”.
A princípio, a polêmica se trata de um interesse de venda de aeronave para uma das empresas investigadas na operação. “Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave, ela seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra”, explicou. “Foi feito um destrato do contrato entabulado e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal”.
De acordo com Gusttavo Lima, todo o envolvimento de sua empresa na operação seria por conta da transação comercial com a empresa. “Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? É loucura”, publicou.
Advogado de Gusttavo Lima se pronuncia sobre o caso
Conforme nota publicada pelo advogado Cláudio Bessas, nem Gusttavo Lima, nem a empresa, fazem parte de alguma organização criminosa. “A Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima. Atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública”, escreveu. “Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento do nosso país”.

Além disso, o advogado afirmou que irá fazer o possível para esclarecer o caso. “Por fim, a Balada Eventos irá se manifestar nos autos, apresentando os documentos pertinentes, para ser esclarecido definitivamente que não há qualquer envolvimento com o objetivo da operação deflagrada pela polícia”, concluiu.
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