São 24,9 mil candidatos. Mulheres ainda não minoria, mas candidaturas do grupo feminino aumentou em 47%

Mais de 24,9 mil candidatos irão disputar as 1.709 vagas para os cargos de deputado federal, estadual e distrital, senador, governador e presidente da República, além de suplentes para o Senado e vices. Este é o perfil oficial dos candidatos às eleições divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um dos principais destaques é para o aumento de número da presença feminina entre os candidatos, subiu 47% se comparada com as eleições proporcionais de 2010. Há quatro anos 5.056 mulheres registraram candidaturas, o que representou 22,4 % do total. Este ano, elas serão 7.437 mulheres e representam 29,81% do total de candidatos. A legislação eleitoral prevê que os concorrentes devem ser no mínimo 30% de por sexo.
No Paraná, a presença feminina é forte nas eleições majoritárias. Para o cargo de governador, a senadora Gleisi Roffmann (PT) está na disputa. Já Cida Borghetti (PROS) e Rosane Ferreira (PV) compõem a chapa como candidatas a vice-governadora.
O levantamento ainda mostra que o partido com mais candidatos é o PT, com 1.323, seguido pelo PSB (1.264); PSOL (1.221); PMDB (1.198); PV (1092) e PSDB (1086). A legenda com menos candidatos é o PCO (46).
Já com relação à escolaridade 45% dos candidatos (11.429) têm curso superior completo. Cerca de 30% tem ensino médio completo, e 1% (254) apenas lê e escreve.
Os ainda mostram que 60% dos registros são de candidatos que têm entre 40 e 59 anos. Três registros são de pessoas maiores de 100 anos e um de 8 anos.

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Outros dados
O levantamento também mostra a ocupação dos candidatos. A maior parte é de empresário (9,3%); seguido de advogados (5,5%); deputados (4,28%) e vereadores (4,21%).
De acordo com o levantamento, o cargo mais concorrido é o de deputado distrital. São 1.003 candidatos para 24 vagas, o que representa uma concorrência de 41,79 por vaga. Deputado federal e estadual têm concorrência de 13,19 candidatos por vaga e 15,71 candidatos por vaga, respectivamente.
Os números poderão ser atualizados até o dia da eleição, pois os pedidos de registro ainda serão julgados pelos juízes eleitorais e novas informações devem ser recebidas pelos tribunais regionais eleitorais.  Após a decisão da Justiça Eleitoral, os candidatos estão aptos a concorrer. Além disso, as coligações podem mudar os candidatos que escolheram.
A entrega do registro não garante a participação do político nas eleições. Após parecer do Ministério Público Eleitoral, os pedidos são julgados por um juiz eleitoral, que verifica se as formalidades foram cumpridas.
Para estar apto a concorrer às eleições de outubro e ter o registro deferido pela Justiça Eleitoral, além de não se enquadrar na Lei da Ficha Limpa, os candidatos devem apresentar declaração de bens, certidões criminais emitidas pela Justiça, certidão de quitação eleitoral que comprove inexistência de débito de multas aplicadas de forma definitiva, entre outros documentos, como previsto na Lei das Eleições (Lei 9.504/97).
O primeiro turno do pleito deste ano será em 5 de outubro. O segundo está marcado para o dia 26, nos casos de eleições para governador ou à Presidência da República em que o primeiro colocado não obtiver 51% dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos.