Uma mulher identificada como Megan Garcia, mãe de um adolescente de 14 anos que tirou a própria vida, chamou atenção nas redes sociais após revelar que processou a startup de inteligência artificial Character.AI e o Google após o filho ter se apaixonado por uma personagem fictícia pelo celular. O caso foi movido na terça-feira (22) no Tribunal Federal de Orlando, Flórida, Estados Unidos.
O adolescente, Sewell Setzer, era conhecido por ser um jovem que gostava de tecnologia. No entanto, em 2023, familiares e amigos teriam notado uma mudança de comportamento. Testemunhas afirma que Setzer ficou mais “retraído” após uso excessivo de celular.
Conforme a mãe, foi preciso impor um “castigo” para o adolescente não ter tantas horas nas redes sociais. Além disso, em fevereiro deste ano, o menino já estava começando a ter problemas na escola, segundo a denúncia.
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Ainda de acordo com a mãe, Sewell Setzer se apaixonou por “Daenerys”, uma personagem de chatbot que simula conversas humanas inspiradas na série Game of Thrones.
Megan disse que o chatbot se passou por uma pessoa real. “Um psicoterapeuta licenciado e um amante adulto, resultando, por fim, no desejo de Sewell de não mais viver fora do mundo criado pelo serviço”, contou a mãe.
As empresas negam as alegações, enquanto promovem novos recursos de segurança aprimorados para menores.
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Repórter
Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.
