Um réu, condenado a 23 anos e 4 meses de prisão, recebeu com alívio a notícia da absolvição, por meio de uma interposição de recurso dos advogados. O homem, morador do distrito de Iguatemi, em Maringá, no noroeste do Paraná, havia sido condenado por abuso sexual contra o filho, entretanto, a defesa conseguiu reverter a decisão.
A condenação aconteceu em 2018. Sete anos depois, em novo julgamento em Curitiba, um recurso de autoria do advogado Heitor Blender comprovou que o denunciado exercia o direito de visitas de seu filho a cada quinze dias, com pernoite, e que não havia evidências do suposto crime.
“A nossa argumentação baseou-se na ausência de provas. Não havia elementos que comprovassem a ocorrência do fato. Inicialmente, o juiz entendeu que as evidências eram suficientes e condenou o réu a 23 anos e 4 meses de prisão. No entanto, após a interposição de nosso recurso, o Tribunal reconsiderou a questão, reconhecendo a inexistência de provas e a presença de várias incertezas. A absolvição proporcionou alívio a todos os envolvidos e serviu como uma reparação moral para o réu”, afirmou o advogado Heitor Blender.
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Com a decisão da justiça, o homem foi absolvido do crime e liberado do sistema prisional.
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Editor
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
