O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná – APP-Sindicato informou nesta quarta-feira (05) que vai entrar com um pedido de investigação criminal e afastamento dos seguranças que agrediram cinco professores depois da sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa.

De acordo com o sindicato, quatro professores ficaram feridos durante a briga e foram encaminhados ao serviço médico da Alep. Uma professora de Paranavaí foi levada ao hospital com suspeita de fratura no braço.

Depois da confusão, a APP sindicato acompanhou os trabalhadores no registro de Boletins de Ocorrência (BO) e também na realização do exame de corpo e delito, no Instituto Médico Legal. O professor Ivan Ramos Bernardo, que trabalha há 16 anos lecionando geografia na rede estadual em Paranavaí, afirmou que o deputado  Valdir Rossoni precisa “lembrar que são os educadores que ensinam os filhos dele, e que o tratamento dado aos professores do estado atingem toda a classe, inclusive os trabalhadores da rede particular”.

Em imagens feitas pela RICTV nesta terça, Bernardo aparece sendo arrastado pelos braços e pernas para fora da Assembleia. Os ser jogado na escadaria, é possível ver um dos seguranças da casa dando um chute na cabeça do professor. “Não existe como classificar o tamanho de uma agressão. Um soco e uma agressão verbal, tudo é a mesma coisa. Nós estávamos ocupando um lugar no plenário que foi feito para isso. Para que a sociedade participe dos trabalhos na casa e manifeste sua opinião. Não havia motivo para sermos tratados assim”, reclamou.

Os professores presentes na polêmica sessão reprovam a decisão dos deputados em adiar a eleição para diretores de escolas estadual, prorrogando o mandato de todos até 2015. Segundo o professor Ivan, a categoria acredita que isso seja uma manobra pra excluir no futuro o processo democrático de escolha dos diretores. “O atual governo que acabar com a eleição direta dos diretores para que eles possam colocar quem eles querem no comando das escolas”, afirmou.

O sindicato da categoria considera lamentável que uma eleição já regulamentada, com data marcada e comissões eleitorais formadas seja cancelada. “A direção da APP repudia veementemente o golpe ao processo democrático nas escolas públicas do Paraná com a aprovação do projeto de lei que prorroga os mandatos. Inclusive, a entidade impetrará uma ação judicial contra a aplicação da lei, porque ela fere frontalmente o princípio da legalidade da hierarquia das normas fixadas no Artigo 59 da Constituição Federal, que proíbe que uma norma inferior – no caso uma Resolução – obste a aplicação de uma norma superior, no caso, a lei 14.231/2003”, informa através de nota à imprensa, o presidente da APP, professor Hermes Silva Leão.

A Alep se manifestou por meio de assessoria de imprensa afirmando que muitos manifestantes também se excederam após deixarem o plenário, com uso de xingamentos e palavras como “golpistas” e “mercenários”. De acordo com o presidente, Valdir Rossoni, os seguranças agiram de forma correta e de acordo com que o momento exigia.

A APP-Sindicato reafirmou nesta quarta que vai recorrer às Comissões Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Alep para que sejam cobradas medidas contra ação da segurança, ordenada pelo deputado Valdir Rossoni, presidente da casa.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná – APP-Sindicato informou nesta quarta-feira (05) que vai entrar com um pedido de investigação criminal e afastamento dos seguranças que agrediram cinco professores depois da sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa.

De acordo com o sindicato, quatro professores ficaram feridos durante a briga e foram encaminhados ao serviço médico da Alep. Uma professora de Paranavaí foi levada ao hospital com suspeita de fratura no braço.

Depois da confusão, a APP sindicato acompanhou os trabalhadores no registro de Boletins de Ocorrência (BO) e também na realização do exame de corpo e delito, no Instituto Médico Legal. O professor Ivan Ramos Bernardo, que trabalha há 16 anos lecionando geografia na rede estadual em Paranavaí, afirmou que o deputado  Valdir Rossoni precisa “lembrar que são os educadores que ensinam os filhos dele, e que o tratamento dado aos professores do estado atingem toda a classe, inclusive os trabalhadores da rede particular”.

Em imagens feitas pela RICTV nesta terça, Bernardo aparece sendo arrastado pelos braços e pernas para fora da Assembleia. Os ser jogado na escadaria, é possível ver um dos seguranças da casa dando um chute na cabeça do professor. “Não existe como classificar o tamanho de uma agressão. Um soco e uma agressão verbal, tudo é a mesma coisa. Nós estávamos ocupando um lugar no plenário que foi feito para isso. Para que a sociedade participe dos trabalhos na casa e manifeste sua opinião. Não havia motivo para sermos tratados assim”, reclamou.

Os professores presentes na polêmica sessão reprovam a decisão dos deputados em adiar a eleição para diretores de escolas estadual, prorrogando o mandato de todos até 2015. Segundo o professor Ivan, a categoria acredita que isso seja uma manobra pra excluir no futuro o processo democrático de escolha dos diretores. “O atual governo que acabar com a eleição direta dos diretores para que eles possam colocar quem eles querem no comando das escolas”, afirmou.

O sindicato da categoria considera lamentável que uma eleição já regulamentada, com data marcada e comissões eleitorais formadas seja cancelada. “A direção da APP repudia veementemente o golpe ao processo democrático nas escolas públicas do Paraná com a aprovação do projeto de lei que prorroga os mandatos. Inclusive, a entidade impetrará uma ação judicial contra a aplicação da lei, porque ela fere frontalmente o princípio da legalidade da hierarquia das normas fixadas no Artigo 59 da Constituição Federal, que proíbe que uma norma inferior – no caso uma Resolução – obste a aplicação de uma norma superior, no caso, a lei 14.231/2003”, informa através de nota à imprensa, o presidente da APP, professor Hermes Silva Leão.

A Alep se manifestou por meio de assessoria de imprensa afirmando que muitos manifestantes também se excederam após deixarem o plenário, com uso de xingamentos e palavras como “golpistas” e “mercenários”. De acordo com o presidente, Valdir Rossoni, os seguranças agiram de forma correta e de acordo com que o momento exigia.

A APP-Sindicato reafirmou nesta quarta que vai recorrer às Comissões Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Alep para que sejam cobradas medidas contra ação da segurança, ordenada pelo deputado Valdir Rossoni, presidente da casa.

Oposição

Os deputados da bancada do PT protocolaram nesta quarta um requerimento junto à secretaria  geral da presidência da Assembleia Legislativa, solicitando imediata apuração dos fatos e a tomada de medidas cabíveis em relação ao atos de violência ocorridos durante a sessão plenária.

O líder da bancada do PT, deputado estadual Tadeu Veneri, subiu à tribuna e classificou como  “lamentáveis”,  as cenas de violência divulgadas pela imprensa. “ Não são cenas dignas de um parlamento. Não podemos nos calar  diante de cenas em que um professor é arrastado e jogado escada abaixo”.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) também condenou a ação contra os professores e pediu que os paranaenses fiquem atentos à forma como o governo atual trata os professores do Estado. “É vergonhoso que os aliados do governador, com o objetivo de aprovar às pressas uma mudança imposta pelo Palácio Iguaçu, tratem os professores desta maneira indigna. A eles, manifesto minha solidariedade e a solidariedade do meu partido. Nada pode justificar o comportamento exacerbado do comando da Assembleia”, afirmou a senadora em nota.

Confira a reportagem: