O Tribunal do Júri de Curitiba marcou para o dia 27 de maio, uma segunda-feira, o julgamento dos quatro suspeitos da morte de um empresário, no bairro Prado Velho, em fevereiro de 2020.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), os quatro réus “associaram-se para o fim específico de cometer crimes. As investigações apontam que a associação entre os denunciados visava a obtenção de diversas vantagens por meio da prática de ilícitos, entre os quais, tráfico de drogas ilícitas, tráfico de armas de fogo, ocultação de bens, direitos e valores, lavagem de dinheiro e demais crimes necessários para esconder a prática associativa, dentre eles, homicídios de quaisquer pessoas que atrapalhassem a empreitada criminosa”.
Ainda segundo o MP, um dos acusados efetuou uma colaboração premiada com a Justiça, delatando os mandantes do crime, dois empresários de Curitiba. Essa delação levou à prisão dos dois empresários, que serão julgados agora.
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A investigação do caso apurou que a vítima era funcionária de um dos mandantes e teria descoberto e denunciado os crimes do grupo. Por esse motivo, foi morto em uma ação de vingança.
O assassinato ocorreu em 10 de fevereiro, por volta das 12 horas, dentro do estabelecimento comercial onde a vítima trabalhava (uma loja de tapetes automotivos), na Rua Francisco Nunes, no Bairro Prado Velho. O executor do crime entrou na loja atirando e fugiu em seguida. A vítima foi morta diante de várias pessoas, inclusive familiares.
Errata: Ao contrário do anteriormente informado, nenhum dos réus está foragido. A reportagem foi corrigida com a retirada dessa informação.
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Repórter
Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.
