OPINIÃO RIC é um espaço no qual o Grupo expressa seus pontos de vista sobre temas relevantes ao estado e ao país. A RIC acredita que este posicionamento reforça sua missão, que é a de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. O Editorial é apresentado às quartas-feiras por Alessandra Consoli no RIC Notícias, sendo reproduzido nos demais veículos do Grupo.

O Editorial desta semana aborda os desafios do novo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná.

Transparência e resgate da credibilidade são missão do novo presidente do TJ

Espera-se que a eleição esta semana de Paulo Vasconcelos para presidência do Tribunal de Justiça do Paraná leve novos ares à principal instância do Poder Judiciário paranaense.

Nos últimos anos o TJ foi palco de uma série de denúncias nada edificantes.

Um presidente foi afastado sob suspeita de venda de sentenças e enriquecimento ilícito, obras foram maculadas por indícios de superfaturamento e promoções de juízes mostraram-se desalinhadas com princípios básicos de meritocracia.

Se uma casa de desembargadores abriga suspeitas como essas, fica difícil ver luz no fim do túnel no combate à corrupção e na melhoria da administração pública.

Caberá ao novo presidente a nobre tarefa de mostrar que todos no TJ trabalham com  ética  e respeito aos contribuintes paranaenses.

Vasconcelos estabeleceu como prioridade tocar obras de infraestrutura, a fim de melhorar o padrão administrativo do órgão.

Que assim seja. A melhoria da produtividade dos nossos juízes será muito bem-vinda.

Mas é imprescindível que junto com as obras milionárias a gestão seja marcada pela transparência.

Esta semana, por exemplo, o Conselho Nacional de Justiça determinou que o TJ do Paraná corrija a divulgação dos salários dos magistrados em seu portal na internet – é o que manda a Lei.

Com o volume de notícias negativas dos últimos tempos, nada como a luz do sol para resgatar a credibilidade de um órgão tão importante.

E nada melhor para o próprio tribunal que seja ele mesmo a patrocinar a transparência, sem necessidade de decisões vindas de cima.

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