A Secretaria de Educação do Paraná determinou que seja feita uma análise no leite distribuído em escolas estaduais da região de Londrina. Aproximadamente 100 mil alunos têm acesso ao produto.

A análise foi pedida depois das denúncias de suposta fraude no leite comprado pela cooperativa Confepar. O produto é fornecido pela empresa para 125 escolas estaduais de 19 cidades no norte do Paraná.

A chefe de núcleo regional de ensino do Paraná, Lúcia Cortez, explica que não foi preciso suspender a distribuição porque nesta semana não houve entrega do leite, já que o feriado de Corpus Christi reduziu o número de dias letivos.

A próxima remessa chega no fim de semana. Tempo necessário para o laudo da vigilância sanitária ficar pronto.

No início do mês o Ministério Público do Rio Grande do Sul desarticulou um esquema de adulteração de leite com água, uréia e formol. Nove pessoas estão presas, entre eles, dois irmãos donos de uma transportadora.

Em depoimento, Antenor Signor, um dos donos da transportadora,  desde janeiro o leite era adulterado e levado até um entreposto gaúcho da Confepar – empresa londrinense.
Segundo o transportador das 30 cargas de leite que chegavam ao norte do Paraná por mês, 20 eram fraudadas.

Em nota, a Confepar alega que as acusações são infundadas e afirma que os produtos passam por análises diárias e que nunca foram encontrados problemas.