Lexa perdeu sua filha, Sofia, três dias após o nascimento. A bebê nasceu prematura, com seis meses, no dia 02 de fevereiro. A cantora estava internada com um quadro de pré-eclâmpsia.

Em entrevista ao Fantástico no último domingo (23), a cantora falou sobre a morte de sua bebê. “Eu lembro que sentia uma dor de estômago muito forte, a dor de cabeça não passava, minha mão estava de uma maneira que não fechava mais, o fígado começou a entrar em falência. Não tinha mais para onde ir. Nem pra mim, nem pra ela”, relatou Lexa.
A cantora disse que a gravidez foi planejada: “Foi um sonho muito calculado, muito quisto, muito mentalizado, realizado, todo o processo. Segui o pré-Natal à risca”. Lexa fez exames após notar anormalidades na sua pressão, que indicou que ela tinha um alto índice de risco de pré-eclâmpsia.
Lexa anunciou que sua bebê faleceu
Em uma publicação no Instagram, Lexa divulgou fotos de sua gravidez, e na legenda, a cantora deu detalhes sobre sua pré-eclâmpsia. A cantora também compartilhou que a doença acabou afetando seus rins e fígados.
Na entrevista para o Fantástico, a cantora continuou: “Minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo, os rins comprometidos, o fígado, a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda.”
Lexa precisou fazer o parto antes da data prevista devido à Síndrome de Hellp. “No fim, tudo que eu podia … Às vezes a gente quer se culpar de alguma maneira, mas eu paro às vezes e penso: não tinha mais o que fazer. Não tinha mais”, disse.
Síndrome de Hellp
A síndrome é uma complicação da gravidez caracterizada por destruição de hemácias, aumento das enzimas do fígado, diminuição da quantidade de plaquetas no sangue e está relacionada ao aumento da pressão arterial.
Quais os sintomas da doença?
- Mal estar;
- náuseas;
- vômitos;
- dor de cabeça;
- dor do lado direito na parte superior da barriga (que pode ser confundido como sintomas de doenças como gastrite, gripe ou hepatite aguda).
A doença não tem como ser prevenida, por isso, o acompanhamento através do pré-natal e seguir as recomendações do obstetra é essencial.
A cantora finalizou a entrevista dizendo que a dor é grande e o luto é um processo: “Acho que preciso juntar meus cacos, meu quebra-cabeça sem peça e continuar. Voltar a fazer meu trabalho, fazer o que me faz feliz. O final não é do jeito que eu queria. Aprendi que na vida a gente não tem controle sobre o amanhã. Mas creio que coisas boas acontecerão”.
*Com supervisão de Erick Mota
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