Categoria protesta pela mudança no cálculo das escalas de trabalho que, segundo a categoria, trará prejuízos de, no mínimo, R$ 543 aos servidores

Os guardas municipais de Curitiba iniciaram a greve geral da categoria nessa segunda-feira (19). Mesmo com decisão judicial proibindo o início da paralisação, os servidores cruzaram os braços logo pela manhã. Na sexta-feira (16), uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná determinou a imediata suspensão da greve sob pena de multa diária de R$ 7 mil. Em sua decisão a  desembargadora reconhece “a aparente abusividade do movimento paredista” e afirma que o sindicato “não atendeu às exigências mínimas impostas por lei ao regular exercício da greve deflagrada”.

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc), apenas 43% do efetivo está trabalhando. Mais cedo, os servidores realizaram um protesto em frente a Prefeitura Municipal de Curitiba. Uma das principais reclamações da categoria é a mudança no cálculo das escalas de trabalho. Com as alterações impostas pela administração municipal, os guardas municipais que trabalham sob regime de escala no próximo mês terão um prejuízo de no mínimo R$ 543,06.

Em nota, a Prefeitura afirma que a greve é injustificada, uma vez que a administração municipal vem mantendo diálogo respeitoso e permanente com representantes da categoria, num processo que resultou nas últimas semanas em diversos avanços, registrados em atas. A declaração de greve representa o rompimento unilateral das negociações em curso, por parte do sindicato.