Curitiba - A morte do jovem Pedro Kenji, de 30 anos, ex-diretor e membro da bateria da torcida organizada Império Alviverde, do Coritiba, causou comoção. O rapaz teve um mal súbito no último sábado (3) e morreu na capital paranaense. O músico e publicitário deixa a esposa e um filho de um ano.

A torcida organizada lamentou a morte de Kenji no sábado (3). Com uma sequência de publicações, a diretoria da Império relembrou os momentos do torcedor, destacou a dedicação de Kenji na organização da bateria e do amor do jovem pelo Coritiba Football Club.
“Hoje a torcida Império chora a perda de um dos seus maiores guerreiros. Kenji não era apenas um torcedor — era coração pulsante, era bandeira hasteada, era voz que nunca calava. Ele esteve presente nos momentos bons e nos difíceis, sempre ajudando, organizando, apoiando, carregando a nossa torcida nas costas com amor e dedicação. Sua energia era contagiante, sua lealdade, inspiradora. A arquibancada vai parecer mais vazia sem ele, mas sua presença viverá em cada canto, em cada batida do repique, em cada bandeira tremulando no alto”, publicou a Império Alviverde.
Morte de ex-diretor de torcida
A morte de Kenji pegou os amigos, familiares e torcedores do Coritiba de surpresa. O rapaz atuou durante bastante tempo como diretor da Império Alviverde. Apaixonado por música, o percussionista colaborou com o incentivo de novos membros e ajudou na evolução da bateria que agita as arquibancadas do estádio Couto Pereira.
A paixão pela música levou Kenji além dos estádios de futebol. Amante de artes culturais, o jovem tocou em bandas da cidade e chegou a se apresentar na Pedreira Paulo Leminski. Recentemente, o músico tocou em um bar localizado ao lado do Couto Pereira, com uma banda de pagode.

Kenji era casado e deixa um filho de um ano. Nas redes sociais, o torcedor do Coxa compartilhou fotos recentes do filho no estádio. “Momentos que o futebol nos proporciona”, escreveu Kenji na legenda.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui