Cerca de 900 trabalhadores compareceram às duas assembleias realizadas na Praça Rui Barbosa, no centro da capital, nesta segunda-feira (11), e não chegaram a um acordo sobre a proposta dos empregadores de um aumento de 8,2% no salário. O reajuste desejado pela categoria é de 30%.

A assembleia é organizada pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), que reúne os trabalhadores novamente às 21h desta segunda.

Na terça-feira (12), representantes do Sindimoc devem levar ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) uma contraproposta que será entregue aos empresários do transporte público local. Na ocasião será realizada audiência com todos os órgãos envolvidos na questão.

A possibilidade de greve não está descartada pela categoria. Caso não haja um acordo com a classe patronal, o transporte coletivo curitibano pode parar.

Aumento da tarifa
Após a definição do reajuste salarial de motoristas e cobradores, a Prefeitura de Curitiba deve definir o novo valor das passagens.

Além da questão salarial, outros fatores que influenciam a definição do aumento são o corte do subsídio do governo estadual e a isenção do ICMS sobre o diesel.

De acordo com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o novo valor não deve ultrapassar os R$ 3,05.