As negociações salariais dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região metropolitana, que acontecem anualmente nesta época do ano, começaram na manhã desta sexta-feira (16), em assembleia realizada na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba.

Leia também: Urbs recusa proposta de subsídio e transporte metropolitano pode ficar sob responsabilidade do Estado 

A data base para o reajuste dos salários dos trabalhadores foi mantida para o dia 1° de fevereiro e o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) está reunindo as reivindicações da categoria, para apresentar ao sindicato patronal até a próxima segunda-feira (19). A previsão dos trabalhadores é que seja um acordo difícil.

A primeira mesa redonda está marcada para o próximo dia 27 de janeiro, uma terça-feira, na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE). Um dos principais obstáculos é o impasse entre o Governo do Estado e a Urbanização de Curitiba (Urbs) em torno do subsídio ao sistema integrado.

Segundo o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, a possibilidade de uma greve está descartada, pelo menos até que as conversas com o sindicato patronal sejam iniciadas.  “Não é nosso objetivo fazer uma greve, que isso fique bem claro. Mas caso as negociações não andem como esperamos, este pode ser um recurso”, disse Teixeira.

A pauta de reivindicações exige, além do reajuste salarial, a pontualidade no pagamento dos salários e melhores condições de trabalho. A falta de segurança e a estrutura das estações tubo são as principais reclamações dos trabalhadores. O valor do reajuste ainda não foi informado, mas deve ficar em cerca de 16%.