
Ela enganou as amigas todo esse tempo, chegando a alegar que estava noiva; o homem, porém, não a conhecia e era noivo de outra
Uma mulher enganou a família e amigos durante quatro anos sobre o noivado com um homem que ela sequer conhecia. Durante todo o tempo, ela perseguiu silenciosamente o homem na internet, e usava as fotos dele com a noiva nas publicações do perfil falso que ela criou para seu namorado imaginário nas redes sociais.
A mulher se chama Jill Sharp. Ela criou uma vida paralela falsa usando fotos que o homem postava com a namorada real nas mídias sociais. Ele se chama Graham McQuet, e sua noiva (a verdadeira) é Marianne Stirling.
Os amigos de Jill suspeitaram do que ela dizia e há alguns dias descobriram sua vida fantasiosa. Ao entrarem em contato com Graham, ficaram sabendo que ele ignorava a existência de Jill.
O casal então foi à polícia, que começou a investigar o caso.
Jill é de uma cidade escocesa, Airdrie, e ficava contando histórias para os amigos da vida real em um pub, e também online. Ela fazia montagem de fotos dos dois juntos, criou uma conta falsa de Twitter de Graham e ficava publicando uma troca de mensagens inventadas. “Seus posts tinham muito champanhe e flores e mensagens de como era maravilhosa a vida com Graham”, disse uma das amigas de Jill ao jornal Daily Record.
Quando as amigas perguntavam quando conheceriam Graham, Jill inventava desculpas variadas, como excesso de trabalho e problemas de saúde.
Jill chegou a dizer aos amigos que Graham a pediu em casamento e que a cerimônia ocorreria no final deste ano. Os amigos, porém, flagraram erros nas fotos montadas e começaram a desconfiar que eram falsas.
“Ela colocou fotos dizendo que eles estavam passando o final de semana em Londres, mas duas das imagens eram completamente distintas. Obviamente, tinham sido tiradas em dias diferentes”, disse uma amiga ao Daily Record. “O que não sabíamos era que o Graham e sua noiva de verdade estiveram em Londres e que Jill refez seus passos um mês mais tarde para tirar a foto. Foi totalmente bizarro”.
Em alguns casos, Jill apagou Marianne de fotos com o Photoshop.
A polícia a princípio não considerou o caso digno de investigação, mas mudou de ideia depois que o jornal publicou a matéria.
